Publicado em: 01/03/2012 às 10:10hs
Suíno vivo
Quase um mês após a Argentina impor a necessidade de autorização prévia para todas as importações, as exportações brasileiras de carne suína para o país, que representa 9% do mercado, estão praticamente paradas.
Para o governo brasileiro, essa é hoje a maior preocupação na relação com o vizinho.
Dados do Ministério do Desenvolvimento apontam que as vendas de carne de porco aos argentinos em fevereiro, até a quinta passada (dia 23), foram de 30 toneladas por dia, em média, uma redução de 77,5% na comparação com o mesmo período de 2011.
"Exportações para lá estão quase congeladas. Tradicionalmente, vendemos 4.000 toneladas", diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína).
Camargo Neto crê que o número tenha saído do zero porque algumas exportações de janeiro podem só ter sido contabilizadas agora. Em relação ao primeiro mês d o ano, as exportações de carne de porco caíram ainda mais: 83,7%.
Na semana passada, representantes do setor estiveram na Secretaria de Comércio Exterior para pedir providências em relação ao tema.
"A venda de carne suína é a nossa principal preocupação agora em relação à Argentina", afirma Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do ministério. "Nas exportações em geral, não houve redução de vendas."
Em 2011, o Brasil exportou US$ 1,4 bilhão em carne suína a outros países. A Argentina respondeu por US$ 129,3 milhões desse total. (Folha.com/Suino.com)
Frango vivo
O frango vivo comercializado em Minas Gerais obteve ontem seu sexto reajuste de cinco centavos no mês. Assim, saindo de um preço de R$1,55/kg no início de fevereiro fechou nesta terça-feira, 28, cotado a R$1,85/kg, com valorização de pouco mais de 19% no período.
O fato de esse reajuste ter ocorrido no penúltimo dia do mês, ocasião em que, normalmente, os negócios no setor se desenvolvem de maneira lenta, quando não recessiva, reflete as novas condições de mercado - mais demandado em função da retomada plena das atividades econômicas; e, provavelmente, menos ofertado após a crise que causou forte depressão nos preços do produto.
Com isso, prevalece a tendência de continuidade de correção dos preços, processo que deve sofrer aceleração na virada do mês. E isso se aplica também ao frango vivo comercializado no interior de São Paulo onde, após o reajuste de sábado (25), o preço permaneceu inaltera do em R$1,70/kg, mas com perspectiva de nova alta no curtíssimo prazo. Ou seja: senão hoje, o mais tardar amanhã, quinta-feira, quando o calendário se abre para um novo mês. (Avisite)
Ovos
Sem alterações nos preços mas com o mercado bem mais ativo, a expectativa para reajustes é muito grande neste início de mês.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 96,19, com a variação em relação ao dia anterior de -0,02%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de -2,62%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 56,06.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 50,50. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de 4,73%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 29,43. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 28,76 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,21% em relação ao dia anterior e de -5,80% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,76.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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