Publicado em: 01/08/2012 às 09:50hs
Suíno vivo
Ainda que no mês de junho a variação no ICPSuíno tenha sido muito pequena, o mesmo não deve ser esperado para julho. "Em função do anúncio feito pelo Usda (o Departamento de Agricultura dos EUA) de quebra da safra de milho e soja nos Estados Unidos, observa-se uma elevação nas cotações internacionais destes dois produtos que, aliada aos problemas de abastecimento de milho e farelo de soja no mercado nacional, principalmente no sul do Brasil, causou uma elevação nos preços pagos pelos produtores pelo milho e farelo de soja na ordem de 17% e 21% no estado de Santa Catarina", diz o pesquisador Jonas Irineu dos Santos Filho, da Embrapa. Este aumento nos dois principais insumos na fabricação de rações deve levar a um acréscimo de aproximadamente 12% no custo de produção dos suínos em julho. " Isso aumenta a necessidade de ajuste da oferta de suínos visando garantir um preço de equilíbrio para o setor. Realmente o sin al está vermelho", alerta. (Cepea/Suino.com)
Frango vivo
Dados compilados pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) mostram que no primeiro semestre de 2012 houve significativa redução no abate de frangos do estado. A tabela divulgada (reproduzida abaixo) não permite afirmar exatamente de quanto foi o recuo. Mas tudo indica que o total abatido no período ficou entre 3% a 4% abaixo do volume registrado no mesmo semestre de 2011.
Uma vez que o recuo nos abates só começou em março, o primeiro trimestre do ano ainda foi fechado com variação positiva em relação ao trimestre inicial (incremento próximo de 2%). Já no segundo trimestre as reduções se repetiram nos três meses do período, levando a uma redução da ordem de 9% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado.
Outro dado interessante é que, em 2011, o volume abatido no segundo trimestre ficou ligeiramente acima do primeiro – o que é normal. Neste ano, ao contrário, h ouve queda em torno de 11%. (Avisite)
Ovos
Analistas de mercado têm observado que o setor varejista permanece relutante em aceitar os ajustes que, lentamente, vêm sendo aplicados ao ovo. Alegam ser difícil o repasse ao consumidor, pois os preços registrados estão elevados.
Estranho. Em 2008, entre fevereiro e março, o ovo alcançou no atacado paulistano preço médio de R$54,50/caixa, valor que está sendo superado somente agora, mais de quatro anos depois e, ainda assim, por margem mínima – +0,9%, o que corresponde também a um adicional de pouco mais de 1 centavo por dúzia. Em quatro anos!!!
Pois bem: naquela ocasião, com os preços então recordes, o produto foi adquirido no varejo da cidade de São Paulo (dados do Procon-SP), por valores que variaram entre R$2,94/dúzia (dia 28 de fevereiro de 2008) e R$3,12/dúzia (6 de março de 2008). Então, o preço no varejo correspondeu a valores que variaram entre 1,62 e 1,72 vezes o preço médio registrado no atacado.
De volta ao presente, mantida a mesma relação de quatro anos atrás (pois nenhuma nova tecnologia foi introduzida no ovo, cujas características permanecem inalteradas – e saudáveis – há milênios), seu valor médio de venda ao consumidor paulistano deveria girar, na atualidade, em torno dos R$3,15/dúzia. No máximo. Mas, conforme novamente o Procon-SP, na última quinta-feira, 26 de julho de 2011, o alimento foi disponibilizada no varejo de São Paulo por R$3,71/dúzia, valor mais de duas vezes superior ao alcançado pelo atacado.
Em outras palavras, nesse espaço de tempo, enquanto o preço recebido pelo produtor aumentou (?) menos de 1%, a margem de comercialização do produto apresentou expansão de 22%.
A propósito e em tempo: ao nível do produtor, a evolução de preços foi ainda menor que a registrada no atacado. Pois entre fevereiro e março de 2008, exatamente como ocorre agora, o ovo foi comercializado por, em média, R$49,00/caixa. Portanto, a evolução de preços na granja é igual a "zero".
Bem diferente da inflação (IPCA/IBGE) e do milho que, entre um e outro momento, registram variação de 25%. Ou, se preferirem, absolutamente diferente do farelo de soja, que então custava R$690 a tonelada e hoje vale R$1.400/t, ou seja, tem agora mais de 100% de incremento. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 89,84, com a variação em relação ao dia anterior de 0,01%. A variação registrada no mês de Julho é de -3,07%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,89.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 84,34. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de 15,53%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 41,20. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 33,18 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,94% em relação ao dia anterior e de 37,85% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,21.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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