A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou, na sexta-feira (28), um comunicado técnico com a análise dos dados de janeiro de 2025 do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com o levantamento, a agropecuária brasileira foi responsável pela criação de 35.754 novos postos de trabalho formais no primeiro mês do ano, um desempenho que superou a média histórica dos últimos 20 anos, que é de 14.608 vagas.

O cultivo de soja se destacou como a principal atividade geradora de emprego, com a criação de 11.746 postos. O setor de maçã também teve grande contribuição, com 9.918 novas vagas. Outras atividades que contribuíram significativamente para esse crescimento foram os serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita (3.299 vagas), o cultivo de uva (3.067 vagas) e a produção de sementes certificadas (exceto forrageiras para pasto), com 1.107 postos de trabalho.

No que se refere à distribuição geográfica, as regiões Sul e Centro-Oeste lideraram na geração de empregos, com 17.496 e 16.920 novas vagas, respectivamente. As regiões Sudeste e Norte, por sua vez, criaram 3.191 e 322 postos de trabalho. Contudo, a região Nordeste apresentou uma perda líquida de empregos no setor agropecuário.

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