Publicado em: 26/09/2013 às 11:50hs
O solo encharcado dos canaviais dificulta o deslocamento de Colheitadeiras e equipamentos de transporte, o que vem provocando atrasos na colheita de cana desde a semana passada. Além disso, a União da Indústria de Cana-de-açúcar informou na terça-feira que a produção da commodity na primeira quinzena de setembro caiu 5,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, o que deu suporte adicional ao mercado. O contrato com vencimento em março avançou 1,45%, a 18,19 centavos de dólar por libra-peso.
O cacau fechou em queda de 1,15%, com investidores reduzindo suas apostas na alta das cotações. Na quinta-feira passada, os contratos superaram o nível técnico de US$ 2.650 por tonelada durante o pregão, mas fecharam abaixo desse patamar. Isso tirou um pouco o ânimo do mercado e, desde então, o cacau perdeu 2,2%.
Analistas lembraram também que havia um excesso de apostas na alta dos preços.
Na Bolsa de Chicago, o trigo ganhou 1,9%, com temores de que geadas prejudiquem a safra da Argentina, principalmente nas áreas centrais do país. O grão também foi impulsionado pela expectativa de demanda maior de Brasil e China. Segundo participantes, o país asiático está interessado em trigo australiano e canadense. Já o Brasil vem recorrendo aos EUA desde que a Argentina suspendeu as exportações.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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