Na bolsa de Londres, a commodity apresentou alta de US$ 1,30 a tonelada, com contratos para vencimento em dezembro/12, comercializados a US$ 574,50 a tonelada. Em Nova York, a commodity registrou queda de 2 pontos, com contratos no vencimento para outubro/12, negociados a 19,58 centavos de dólar por libra-peso, ante os 19,60 centavos de dólar por libra-peso da véspera.

Para o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Corrêa, não há previsão de mudança nos mercados internacionais. "O mercado até que ensaiou uma reação vigorosa ao longo da semana tentando buscar os 21 centavos de dólar por libra-peso, mas o cenário macro acabou transformando a performance em horrorosa, revertendo as altas e despencando de cabeça até a vizinhança dos 20 centavos de dólar por libra-peso", diz Corrêa no artigo intitulado "Sem Humor".

No Brasil, o preço do açúcar fechou com ganhos. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), as usinas paulistas negociaram a saca de 50 quilos do tipo cristal a R$ 47,28, alta de 0,34% diante dos R$ 47,12 da quinta-feira (27). Mesmo assim, no mês de setembro, a commodity acumulou perdas na ordem de 17,5%.

Segundo Corrêa, a necessidade de caixa por parte das usinas para atender aos financiamentos cujos vencimentos se concentram agora no último trimestre do ano, pressionaram os mercados de etanol e de açúcar internamente. "O açúcar no mercado interno (índice ESALQ) negocia no valor mais baixo do ano. Do final de julho para cá os preços em reais caíram 21%", comenta o diretor.