Publicado em: 10/01/2025 às 08:10hs
A diversificação da produção agrícola segue em risco no Rio Grande do Sul. Em mais uma safra, os produtores rurais da chamada Metade Sul do Estado estão enfrentando problemas devido à aplicação de um herbicida hormonal utilizado no preparo do solo em lavouras de soja, mas também empregado no controle de plantas daninhas nas culturas do milho, cana-de-açúcar, trigo, arroz e café.
O 2,4-D, que é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é usado antes da época de plantio da oleaginosa para combater a buva (Conyza bonariensis). Considerada a principal invasora das lavouras, ela é capaz de reduzir em até 48% a produtividade de sistemas de produção de trigo, milho e soja no Brasil.
Depois de décadas usando venenos como o glifosato na agricultura, a buva sofreu uma mutação e ficou resistente ao herbicida. Pesquisadores ainda tentaram aumentar a dose do agrotóxico, mas a erva-daninha venceu a disputa com as monoculturas. A solução veio com a utilização do 2,4-D, mas a deriva (produto que não atinge o alvo) do veneno provoca nos vinhedos a queda de flores e frutos e o crescimento descontrolado. O herbicida, quando aplicado de forma incorreta ou em condições atmosféricas inadequadas, é levado pelo vento e pode chegar a dois ou três quilômetros de distância do ponto de origem. Mas os vitivinicultores dizem ter sido atingidos por aplicações a até 20 quilômetros de suas propriedades.
Além das videiras, culturas sensíveis como macieira, oliveira, nogueira-pecã, erva-mate, tomate, melancia e hortaliças estão sendo prejudicadas na Metade Sul pela deriva de defensivos hormonais usados nas lavouras de soja. O problema também atinge o cultivo de tabaco e até mesmo plantações de milho também estão sendo atingidas pelo avanço do herbicida em plantações vizinhas.
Nos últimos anos, as regiões da Campanha e do Centro do Estado, que vinham fazendo uma bem-sucedida diversificação agrícola, contabilizam um prejuízo milionário nessas produções. O herbicida também estaria afetando áreas de mato e campo nativo e dizimando enxames de abelhas, que são fundamentais na polinização das lavouras.
O proprietário da Vinícola Guatambu, de Dom Pedrito, na Campanha Gaúcha, o médico veterinário Valter José Pötter, enfrenta o problema há sete anos e contabiliza um prejuízo de R$ 6 milhões. “No momento acontece um descontrole da situação, muito grave por parte da sociedade como um todo. E, logo ali, ouviremos falar que na Metade Sul se produzia vinhos, azeites, hortaliças e frutas de qualidade”, afirma o agropecuarista, acrescentando que não consegue colher de 30% a 40% da produção de uvas.
Na propriedade, situada a 40 quilômetros de Dom Pedrito, são cultivadas sete variedades de uvas que sofrem com a contaminação pelo 2,4-D. “Não estou mais investindo em nenhum hectare de uva, porque o herbicida mata a parreira nova. Não adianta plantar. É dinheiro posto fora”, reclama o empresário, que foi presidente da Associação dos Vinhos da Campanha. Além das videiras, na Estância Guatambu, fundada em 1958, também são cultivados arroz irrigado, milho irrigado com pivô central, soja, sorgo e sementes forrageiras.
Para Pötter, a única alternativa para a redução da deriva, além das exigências que existem nas Normativas oficiais da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), seria o aviso prévio por parte do produtor que aplicará herbicida hormonal com antecedência mínima de 24 horas a possível aplicação na SAgic.
O empresário apresentou essa proposição ano passado nas discussões das reformas das Instruções Normativas da Seapi, mas, como os produtores de uva eram minoria, foram derrotados. “Por que não adotar tal medida? Se vai aplicar dentro da legalidade não tem nada a temer de informar ao órgão fiscalizador tal possível aplicação”, provoca.
A aplicação de herbicidas hormonais teria que ser dentro das condições técnicas, climáticas e operacionais corretas, segundo o proprietário da Guatambu. “Ou segue a maneira como que se faz hoje, totalmente irregular, informando depois de aplicar [teria que ser até dez dias após, segundo as normas atualmente existentes] quando querem ou quando convém e muitas vezes nem informam”, critica. “Só o fato de saber que terá de informar a futura aplicação com uso de hormonais já servirá para desestimular”, aposta Pötter.
Em Lavras do Sul, município situado no Centro do Estado, o Vinhedo Nossa Senhora da Conceição, implantado há 24 anos, está cercado por lavouras de soja. As videiras das variedades cabernet sauvignon, cabernet franc e merlot, importadas da Itália e África do Sul, ocupam uma área de dez hectares e, em alguns pontos, ficam separadas das plantações da oleaginosa apenas por poucos metros de distância.
“Em uma das áreas, só tem uma estrada separando a plantação de soja do meu vinhedo, que sofre com a deriva do herbicida. Com a chegada da soja - e com ela o 2,4-D – a redução na produtividade é de 70%”, declara o viticultor Jacenir Freitas Soares.
No ano passado, ele plantou dois hectares com as variedades merlot e cabernet sauvignon, em um investimento de R$ 170 mil. Mas viu cerca de 700 mudas secarem e morrerem pela ação do agroquímico. “Investi R$ 170 mil e daí vem um produtor de soja que gasta R$ 500,00 para plantar soja e aplica herbicida por tudo. Se a situação seguir, assim como está, vou cortar as parreiras e parar de produzir”, garante o agricultor, que entrega a produção para a Vinícola Salton, de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha.
A nova presidente da Associação dos Vinhos da Campanha Gaúcha, a engenheira química e advogada Rosana Wagner, salienta que o problema não se limita apenas a Metade Sul do Estado. A diretora proprietária da Vinícola Cordilheira de Sant’Ana, de Sant’Ana do Livramento, na Fronteira Oeste, sublinha que a deriva dos herbicidas hormonais é uma ameaça onde há cultivo de soja. “Na minha propriedade, em Palomas, até os cinamomos estão amarelos, doentes”, descreve.
Ela diz que a Seapi criou uma série de Instruções Normativas e outros regramentos para uso do herbicida hormonal, comprova as denúncias com exames de laboratório, mas pouco é feito. “Queremos uma resposta efetiva do governo do Estado, porque a situação é muito grave”, declara. “Os produtores estão deixando de denunciar e desistindo da atividade em função das perdas progressivas na produção”, acrescenta.
Criada em 2010, a associação é formada por 18 vinícolas e ao menos 15 delas são consideradas pequenas, pois produzem menos de 500 mil litros de vinho por ano. Muitos desses investidores são produtores de pequeno e médio porte e já trabalhavam com outras atividades rurais, como plantação de arroz, soja ou criação de animais, antes de começar a produzir a bebida. No entanto, gigantes como Miolo, Salton e Cooperativa Nova Aliança também estão presentes na região.
Rosana, que assumiu a entidade em junho deste ano, cita o exemplo da Cooperativa Agrária São José, de Jaguari, no Centro do Estado. A cooperativa chegava a receber 1 milhão de toneladas de uvas, mas, no ano passado, foi abastecida com somente 300 mil toneladas. “A única saída é a proibição do 2,4-D, senão o Rio Grande do Sul terá só a monocultura da soja”, ressalta.
A entidade, junto com a Associação Gaúcha de Produtores de Maçã (Agapomi), de Vacaria (RS), ingressou, no final de dezembro passado, com uma ação civil pública buscando a suspensão temporária do uso do 2,4-D no Rio Grande do Sul. Com base em laudos, os produtores alegam que a deriva do agroquímico contamina os pomares e parreirais e afetam a vitalidade e a produtividade das suas plantas.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou que o Estado apresente, em 30 dias, documentos que comprovem a fiscalização da aplicação do herbicida hormonal 2,4-D. O prazo estipulado pela Justiça foi de 30 dias, porém o mesmo foi interrompido em função do recesso do Judiciário, entre 20 de dezembro deste ano e 20 de janeiro de 2025.
Nem mesmo o vinhedo experimental da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e seu banco de germoplasma escapou da deriva do herbicida hormonal, inviabilizando o ensino e a pesquisa em viticultura, fundamentais para o desenvolvimento da atividade em toda a região da Campanha Gaúcha.
O vinhedo, que atualmente ocupa uma área de 3 hectares no campus da Unipampa de Dom Pedrito, tem sofrido como problema desde 2018, de acordo com o agrônomo Juan Saavedra del Aguila, coordenador do curso de Enologia da Unipampa, que foi criado em 2011 e é o primeiro bacharelado em Enologia do Brasil. Ele tem feito denúncias à Seapi e os laudos técnicos confirmaram a intoxicação das videiras nos últimos seis anos. Apenas em 2024, Aguila fez três denúncias e os fiscais agropecuários do Departamento de Defesa Vegetal foram até o vinhedo experimental em duas oportunidades para recolher amostras.
Nesta safra, a deriva do herbicida atingiu tanto o vinhedo orgânico como o comercial da área experimental da Unipampa, plantados em 2014. “Não temos o laudo técnico da intoxicação, porque a Seapi pediu que a universidade arcasse com os custos e não temos recursos, somos uma universidade pública”, explica Aguila. O valor dos exames varia de R$ 1,2 mil a R$ 4 mil, conforme a Seapi.
Na videira, o 2,4-D modifica o processo de crescimento das folhas, provoca queda de floração e afeta a produtividade da planta, que pode ter uma redução de até 95%, conforme estudo realizado pela Universidade de São Paulo. “A planta adulta consegue sobreviver, mas as mudas não resistem. Estou concluído um experimento que apontou a morte de 75% das mudas com a intoxicação pelo 2-4-D”, afirma o especialista.
Em maio, Aguila encaminhou um ofício ao reitor da Unipampa, Professor Doutor Edward Frederico Castro Pessano, relatando a intoxicação das videiras do vinhedo experimental, que conta com mais de 75 variedades “O vinhedo, que seria ampliado para 6 hectares, funciona como um laboratório. Além das perdas econômicas, se essa situação persistir, as videiras podem morrer, o curso pode fechar e os jovens ficar sem estudar, o que é inadmissível”, alerta o agrônomo, responsável pelas disciplinas de fisiologia da videira, manejo sustentável do vinhedo e agroecologia.
No começo de dezembro, o Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado (Consevitis-RS) e a Federação das Cooperativas Vinícolas do RS (Fecovinho), entre outras entidades, lançaram a Carta de Jaguari. O documento alerta para os graves impactos causados pela deriva de produtos herbicidas hormonais, prejudicando reprodução animal e o meio ambiente nos biomas Pampa e Mata Atlântica.
“A continuidade do uso de herbicidas hormonais ameaça a diversidade agrícola e a saúde da população e compromete setores importantes da economia nacional, como a vitivinicultura, a fruticultura e outras culturas nas quais já se comprovam danos”, alerta Helio Marchioro, diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho) e conselheiro do Consevitis-RS.
A Carta destaca que, apesar de normativas e fiscalizações implantadas nos últimos anos, as perdas econômicas e ambientais continuam a crescer, especialmente nas regiões Central e Campanha do RS. O documento propõe 11 medidas urgentes, como a proibição do uso de herbicidas hormonais de agosto a março, aumento das penalizações e criação de um fundo de compensação para produtores afetados.
Também inclui pesquisas sobre alternativas viáveis ao uso desses produtos, responsabilização das empresas fabricantes em casos de aplicação indevida e a realização de audiências públicas periódicas e debates com Frentes Parlamentares para dar visibilidade ao problema. A mobilização inclui ainda a articulação para a tramitação do Projeto de Lei 2.569/2022, que visa regulamentar o uso de herbicidas hormonais no Brasil.
O diretor vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) Domingos Antônio Velho Lopes admite o momento de dificuldade envolvendo produtores de diferentes culturas que são seus associados, mas defende a manutenção do agroquímico no mercado, com a intensificação dos programas de boas práticas de aplicação envolvendo a Emater/RS-Ascar, Seapi, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a iniciativa privada. Além da coleta de amostras e realização de análises em laboratório que permitam uma ideia real da dimensão do problema que vem afetando a Metade Sul.
“Estamos [a Farsul] muito preocupados É uma situação sensível e delicada, pois envolve produtores que são associados da nossa entidade. Mas, desde que o problema surgiu e passou a ser acompanhado pelo Ministério Público do RS e pela Seapi, em 2018 e 2019, a Farsul vem tentando encontrar soluções dentro da legalidade”, observa.
A visão da entidade é de que o problema da deriva é grave, mas pontual, nas regiões Central e na Campanha Gaúcha. “As denúncias – cerca de 100 – são mínimas dentro de um universo de 13 milhões de aplicações terrestres, aéreas e costais que são feitas a cada ano no Estado. É claro que, para aquele produtor que acaba atingido, é algo muito sério, gravíssimo”, avalia o dirigente, que também não acredita que os produtores estejam deixando de fazer as denúncias à Seapi e abandonando a atividade.
Lopes é contrário a proibição de qualquer princípio ativo e avalia que o 2,4-D é um produto de qualidade e absolutamente seguro. “O problema da deriva é a má aplicação por parte de alguns produtores”, observa. A Farsul e outras entidades alertam para os prejuízos econômicos que a proibição do uso de herbicidas hormonais traria para a soja, cultura de maior peso financeiro do RS - sem garantias técnicas de que há substituto à altura para o herbicida, capaz de manter a produtividade da oleaginosa. “Ainda temos problema de deriva, mas, aparentemente, já há uma diminuição”, minimiza.
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), entidade sindical que representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil, reconhece a preocupação crescente com a deriva de herbicidas hormonais, especialmente no Rio Grande do Sul, onde as condições climáticas e topográficas podem agravar o risco de deslocamento do produto para áreas não-alvo.
Fabio Kagi, gerente de assuntos regulatórios do Sindiveg, lembra que a indústria de defensivos agrícolas tem investido de forma contínua em tecnologias de aplicação mais eficientes e seguras, como bicos antideriva e formulações inovadoras que ajudam a minimizar esses riscos. Além disso, reforça que a entidade está comprometida com a promoção de práticas agrícolas responsáveis e sustentáveis, oferecendo treinamentos e orientações aos produtores e operadores.
“Nosso objetivo é garantir que os herbicidas sejam aplicados de maneira correta e segura, em conformidade com as normas e regulamentos vigentes para proteger tanto o meio ambiente quanto a saúde pública. E, no RS, o treinamento específico para aplicação de hormonais já é obrigatório”, observa.
O executivo assegura que uma eventual proibição do produto causaria um impacto significativo, uma vez que esse herbicida desempenha papel essencial no controle de plantas daninhas de folhas largas, particularmente nas culturas gramíneas. “Eventual necessidade de substituição geraria uma pressão adicional sobre os produtores, resultando em um aumento nos custos de produção e, em alguns cenários, uma possível redução na produtividade”, sustenta. Segundo ele, o Sindiveg defende uma análise técnica minuciosa e equilibrada antes de se tomar qualquer decisão sobre a proibição do agroquímico.
A entidade admite, no entanto, que a falta de treinamento adequado dos operadores e a falta de conscientização dos produtores podem ser fatores determinantes para os problemas de deriva e contaminação. E ressalta a importância de haver conscientização sobre as técnicas de redução de deriva, como controle da altura da pulverização, condições meteorológicas, controle da calda de pulverização e, sobretudo, da classe de gotas indicadas. “Todas essas indicações estão determinadas nas bulas dos produtos e devem ser consideradas para elaboração do receituário agronômico, cujo cumprimento é mandatório segundo o disposto na legislação”, orienta Kagi.
A Seapi criou canais para denúncias exclusivos para a ocorrência de derivas de agrotóxicos hormonais que têm como ingrediente ativo principal as auxinas sintéticas, que são substâncias reguladoras do desenvolvimento vegetal. A secretaria confirma que as denúncias sobre deriva de defensivos usados em lavouras de soja voltaram a aumentar em 2024, o que já era esperado em função do grande volume de chuvas provocado pelo fenômeno climático El Niño.
“Com a redução das janelas de plantio, os produtores tiverem menos tempo para os tratos culturais e controle de pragas invasoras e não seguiram as recomendações de aplicação”, explica o diretor do Departamento de Defesa Vegetal (DDV) da Seapi, Ricardo Felicetti.
Na safra 2024/2025, a pasta recebeu 108 denúncias. No ciclo 2023/2024 o número chegou a 115. Na safra 2022/2023 foram 74 reclamações, de acordo com a Seapi. Neste ano, as ocorrências foram generalizadas pelo Estado, mas ocorreram principalmente na Fronteira Oeste, Sul e Sudoeste. “As culturas mais atingidas por deriva de 2,4-D foram a uva, noz-pecã, oliveira e morango, tabaco, maçã, tomate, trigo, pêssego, milho e laranja, além de pastagens”, informa Felicetti.
O diretor do DDV enfatiza que a Seapi vem tratando da questão da deriva há uma década e publicou uma série de Instruções Normativas a partir de 2019, prevendo a venda orientada de agrotóxicos hormonais, regras para o cadastro de aplicadores de produtos hormonais e a obrigatoriedade de informações sobre o uso do produto, além do cadastro de culturas sensíveis como viticultura, frutas cítricas, maçãs, oliveiras, erva-mate, fumo, bem como na produção de mel e em plantas e árvores nativas de diversas espécies. “Temos as Instruções Normativas 5 e 6 e a 12 e 13, que estabelecem a declaração de uso e termo de responsabilidade para diminuir o risco de deriva”, assegura.
A secretaria pede que os produtores cadastrem as propriedades na inspetoria dos municípios e informem os cultivos sensíveis a herbicidas hormonais no sistema da secretaria. Os dados prestados pelos produtores são a principal forma de prevenção às derivas, pois ficam visíveis por meio de um mapa com livre acesso a todos os produtores, revendas e aviações.
A pasta também está orientando os produtores e aplicadores de agrotóxicos de herbicidas hormonais. Até o dia 10 de outubro, fiscais agropecuários do DDV tinham visitado 148 propriedades. Os servidores também inspecionaram pulverizadores para ver se estavam dentro das regras. “Os fiscais visitaram as propriedades lindeiras dos 108 locais denunciados. Devemos fechar o ano com 300 a 400 visitas de fiscalização”, projetou Felicetti, no final de dezembro passado.
Gustavo Paes é jornalista especializado em agronegócio, com passagens pelas principais revistas do setor e jornais da Região Sul. Atualmente é editor da Revista Hidroponia e colaborador do portal Destaque Rural e da agência Futura-RS.
Fonte: Jornalista Gustavo Paes
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