Publicado em: 08/03/2012 às 10:10hs
Além disso, as embalagens de comercialização são inadequadas e incipientes, aumentando ainda mais a perda do produto. O pesquisador Antonio Gomes, da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), desenvolveu um revestimento comestível que aumenta a vida útil do palmito de pupunha minimamente processado, se mantido sob refrigeração, de cinco para vinte e dois dia. “Com isso, o produto pode ser comercializado em locais distantes da produção agroindustrial e até mesmo exportado, uma vez que o seu valor agregado é alto”.
No Prosa Rural desta semana, Antônio Gomes fala sobre os resultados da pesquisa, realizada em conjunto com produtores e com o Instituto Nacional de Tecnologia (INT). O estudo também resultou na definição do fluxograma de processamento mínimo com o uso de revestimento comestível para o tolete de palmito de pupunha e no desenvolvimento de embalagem específica para comercialização do produto minimamente processado.
Comum nas florestas tropicais da América Central e Amazônia, a pupunheira adapta-se bem a outros ambientes. Como é uma palmeira que perfilha quando um estipe é cortado, pode produzir durante mais tempo sem correr o risco de extinção como a palmeira Juçara, e pode ser cultivada em modo intensivo. O tolete do palmito de pupunha é a parte mais nobre da palmeira e apresenta um preço aproximado de R$35,00/Kg quando comercializado na forma minimamente processado.
Saiba mais sobre as técnicas que ampliam o tempo de comercialização do palmito de pupunha ouvindo o Prosa Rural, o o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Ouça a matéria.
Fonte: Embrapa Agroindústria de Alimentos
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