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Setor florestal discute novo código

O evento reuniu cerca de 50 especialistas e empresários com o objetivo de discutir e tirar dúvidas práticas sobre o novo código na atividade florestal do Paraná


Publicado em: 21/03/2013 às 09:10hs

Setor florestal discute novo código



O setor florestal do Paraná já está trabalhando para a compreensão e implantação do novo código florestal no estado. A APRE– Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal realizou, em Curitiba, o primeiro de uma série de workshops sobre o assunto. O evento reuniu cerca de 50 especialistas e empresários com o objetivo de discutir e tirar dúvidas práticas sobre o novo código na atividade florestal do Paraná.

Para o engenheiro florestal e advogado especialista em direito ambiental, Dr. Paulo de Tarso de Lara Pires, eventos como esse ajudam as empresas no esclarecimento da nova lei. “Nós temos uma lei que é relativamente nova e complexa e que ainda vai ser implementada”, explica. Ainda segundo Paulo, o estado deve estar preparado. “É fundamental que o setor florestal já esteja articulado e atento para que todas as decisões que sejam tomadas daqui para frente estejam harmonizadas com a atividade florestal do Paraná”.

Entre os assuntos discutidos no evento, estão o Cadastro Ambiental Rural (CAR), onde o produtor rural irá cadastrar sua propriedade para conhecimento do poder público e o Programa de Regularização Ambiental (PRA), que concederá incentivos econômicos para a empresa que preserva o meio ambiente.

Mariano Felix Duran, diretor do Departamento de florestas plantadas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), acredita que o novo código deve ser interpretado da maneira mais transparente. “É através destes esclarecimentos que vamos levar aos produtores rurais, em uma linguagem mais acessível, as questões técnicas da nova lei”, explica.

Na opinião do assessor técnico da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF) e palestrante do workshop, Marcílio Caron Neto, Paraná não terá grandes impactos na aplicação do novo código. “O código já foi muito discutido. Mas acredito que o produtor do Paraná não terá dificuldades para se adaptar aos novos conceitos da lei”, explica.

Fonte: Assessoria de Imprensa APRE

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