Publicado em: 01/03/2013 às 12:20hs
A sociedade humana, desde seu estágio primitivo, vive em constante transformação, com o propósito de modificar sua forma de conviver com a natureza. Dela obtém a totalidade dos recursos essenciais para se sustentar, seja modificando, transformando, adequando ou, simplesmente, apropriando de seus recursos de forma extrativista destrutiva.
As florestas e os demais ambientes naturais com cobertura vegetal disponibilizam, para milhares de espécies animais e, conseqüentemente, para o homem, principalmente alimento, abrigo, refúgio e bem-estar, de forma direta. Indiretamente, nos provê em todas nossas necessidades, condicionando a continuação da vida.
O Brasil está na vanguarda, juntamente com outros poucos países, em termos de avanços tecnológicos na produção de florestas plantadas, contrapondo com a prática do desmatamento irracional de suas florestas nativas tropicais e sub-tropicais, somando-se, ainda, com a destruição de outras importantes formas vegetacionais naturais, particularmente as de ocorrência no Cerrado, afetando e comprometendo drasticamente milhares de espécies vegetais e animais silvestres interdependentes, fadadas ao desaparecimento.
O bioma Cerrado, em especial o seu solo, tem sido o suporte para a produção de grãos, fibras e derivados animais, porém, em sua grande maioria, para atender o negócio da exportação, deixando para nós ambientes, outrora naturais e em equilíbrio, descaracterizados, empobrecidos e destruídos. Muitos em condições irreversíveis.
O cultivo de florestas comerciais e de recomposição da natureza em áreas do bioma Cerrado é inadiável e deve ser considerada uma ação ostensiva e decisiva, na tentativa de reverter os passivos ambientais e redirecionar a obtenção de produtos e bens advindos de ciclos culturais mais longos, porém mais lucrativos, com inúmeros benefícios diretos e indiretos para a sociedade como um todo e não apenas traduzido em benefícios financeiros para poucos.
As duas edições anteriores do Simpósio de Eucaliptocultura em Goiás, realizadas em 2010 e 2011, foram as boas sementes que inspiraram esta primeira edição do Congresso Florestal no Cerrado, concomitante com o 3º Simpósio de Eucaliptocultura em Goiás.
O Congresso Florestal no Cerrado tem a pretensão de ser o grande marco para o desenvolvimento florestal nesta região do País, a partir da integração e compartilhamento de idéias, experiências e vivências resultantes dos domínios científico e prático de professores, engenheiros florestais, agrônomos, engenheiros ambientais, biólogos, acadêmicos dessas áreas do conhecimento, produtores rurais, empresários e demais profissionais que atuam nos diferentes segmentos do agronegócio florestal.
A programação do Congresso Florestal no Cerrado estará enriquecida com a presença de respeitados e importantes profissionais do setor florestal brasileiro que participarão de palestras específicas, mesas redondas, discussões em grupos, etc., e com a participação de um seleto público interessado nas questões florestais. Haverá espaço para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos na forma de pôsters, bem como a realização de visitas técnicas.
Estes eventos serão realizados no período de 11 a 13 de junho de 2013, na cidade de Goiânia, a bela e promissora jovem Capital do Estado de Goiás, detentora de um dos melhores índices de qualidade de vida do Brasil e que oferece inúmeras oportunidades profissionais, culturais e de lazer.
Esta será uma oportunidade sem precedentes para o Setor Florestal na região do Cerrado, e a Comissão Organizadora se sentirá honrada, pois sua presença e participação serão o grande e desejado diferencial para o êxito do Congresso Florestal no Cerrado e do 3º Simpósio de Eucaliptocultura em Goiás.
Outras informações podem ser obtidas em www.congressoflorestal.com.br.
Fonte: Painel Florestal
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