Publicado em: 28/02/2013 às 11:20hs
Produtores rurais correm o risco de perder o benefício do Convênio Confaz que auxilia as operações internas de madeira e produção própria do estabelecimento produtor que tinha uma redução da carga do ICMS. Desde 2010 a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, lutou para que a classe da silvicultura obtivesse a redução de 17% para 3%. “Essa foi uma grande conquista da Faeg, junto aos produtores. Agora, nos unimos novamente para que a carga tributária não volte ao valor anterior”, explica o gerente-técnico da Faeg, Edson Novaes.
Focado no bem do produtor, a Faeg reuniu, nos últimos dias, com membros da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz) para discutirem sobre a possibilidade de manter o benefício. Edson explica que esse benefício foi concedido aos produtores há dois anos e, inicialmente, tinha validade indeterminada. “O artigo que previa que a tal medida foi modificado e propõe que a alteração seja válida somente até o dia 30 de abril”, explica.
De acordo com Edson, a proposta de renovação será encaminhada ao Secretário da Fazenda, Simão Cirineu Dias. “Esperamos a apreciação do secretário e a votação na próxima reunião do Confaz, que acontece no mês de março.” O gerente acredita na sensibilidade da Sefaz para que o pedido seja renovado. “Não vemos problemas quanto à renovação da proposta. Com certeza será uma conquista não só para os produtores rurais, mas também para toda sociedade goiana, que se beneficiará com a redução da carga tributária do setor.”
MERCADO
Segundo o gerente-técnico, o setor de silvicultura do Estado de Goiás, nos últimos anos, passou de uma mera alternativa econômica para o produtor, para uma atividade, em muitos casos, principal na propriedade rural. “A atividade tem crescido e contribuído para o segmento rural e para a economia do Estado como um todo. Principalmente devido à redução da importação de madeira de outros Estados, gerando mais divisas para Goiás”, analisa.
A Faeg estima que atualmente sejam produzidos no Estado mais de 130 mil hectares somente de eucalipto, carro chefe deste setor no Estado. “No entanto, diferentemente de outros setores da agropecuária, o setor de silvicultura não estava sendo competitivo devido a alta carga tributária que incidia sobre ele”, acrescenta Edson.
Fonte: Diário da Manhã
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