Encerrou neste sábado (03.03), no Hotel Fazenda Mato Grosso, o 2º Encontro de Executivos Sindicais do Setor de Base Florestal de Mato Grosso (Enesf). “A nossa meta é qualificar quem administra os sindicatos na base para que consigam orientar bem os empresários e ter um setor fortalecido”, destacou o presidente do Cipem, Geraldo Bento.

O setor de Base Florestal gera aproximadamente 100 mil empregos diretos no Estado em diferentes municípios que tem a atividade madeireira como principal fonte econômica. O Cipem, que representa o setor em Mato Grosso, tem cobrado do governo estadual condições para desenvolver bem a atividade. A Sema, o Indea e a Sefaz são órgãos que prestam serviços diretamente aos empresários de base florestal. Além da cobrança dos órgãos públicos o setor se organiza para atuar na legalidade ambiental e trabalhista. 

Em 2011 o programa Cipem + levou cursos de qualificação profissional, programas de segurança e saúde do trabalho em diferentes regiões do Estado, resultado de uma parceria com Sesi e Senai.  Dentro do processo organizacional foi elaborada uma plataforma de dados com pesquisa conduzida pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. A pesquisa vai mostrar os números do setor, quanto a base florestal contribui com o desenvolvimento do Estado e a importância na economia. “Queremos com isso mostrar aos gestores governamentais que o setor de base florestal precisa de incentivos para continuar a produzir, porque somos empresários que realmente produz de forma sustentável. O nosso recurso é a floresta e ela precisa estar de pé, com o manejo nós conservamos os recursos naturais”, disse Geraldo Bento.

“Uma informação importante é que o setor de base florestal nunca registrou um caso de trabalho escravo, queremos propagar isso para a sociedade entender que a madeira é um produto renovável e ambientalmente favorável, na construção civil, nos móveis,” argumento o presidente.

O engenheiro florestal Joaquim paiva, presidente da Amef (Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais de Mato Grosso) chama atenção para um fato curioso. “A madeira está presente na vida do ser humano do nascer ao morrer, quando a criança nasce ela dorme num berço de madeira, quando entra na escola usa um lápis de madeira e quando morre usa um caixão de madeira”, explicou Paiva.