“O curso está sendo muito proveitoso, tanto pelo alto nível dos palestrantes quanto pela troca de experiências com técnicos do setor”, afirma o consultor em Silvicultura e instrutor do SENAR Minas, Ascânio de Oliveira.

O instrutor ressalta que a capacitação é fundamental para o desenvolvimento do seu trabalho atual. “Até o momento me considerava um autodidata em heveicultura, vinha estudando por meio de literatura, palestras e trabalhos de campo. Essa capacitação veio queimar etapas nesse aprendizado, proporcionando uma visão global do setor desde a produção de mudas a extração do látex e sua comercialização”, explica.

Para o instrutor do SENAR, a seringueira é uma cultura ambientalmente correta, protege o solo e os mananciais. “Essa é uma cultura socialmente justa e nenhuma outra atividade rural em agricultura e silvicultura gera tanto emprego como a seringueira,” ressalta Ascânio.

A gestora ambiental Maria do Rosário Castro Cardoso, do Amazonas, acredita que a capacitação em heveicultura irá ajudá-la a conhecer melhor o setor e ter resultados mais proveitosos. Ela afirma ainda que no Amazonas há muitas seringueiras prontas para a coleta do látex, mas falta mão de obra. “O conhecimento passado pela capacitação do SENAR contribuirá para o melhor desenvolvimento no meu estado, pois no Amazonas existem muitos seringais ainda não explorados”, conclui.

O SENAR promoverá ainda outros dois módulos da Capacitação Tecnológica em Heveicultura, que tem ao todo, 120h. O curso é realizado pela Sociedade Brasileira de Agrossilvicultura (Sbag) em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.