Mercado Florestal

Suíno reequilibra custo e recupera rentabilidade no ultimo mês

De acordo com a analista de SAFRAS & Mercado, Andreia Mariani, o mercado vem operando neste mês com uma disponibilidade interna mais ajustada frente à oferta, por conta também do bom desempenho das exportações, que seguem mostrando evolução


Publicado em: 03/10/2012 às 17:10hs

Suíno reequilibra custo e recupera rentabilidade no ultimo mês

"Temos visto um excelente desempenho das exportações nos últimos meses. Os embarques de agosto surpreenderam, com um total de 53,3 mil toneladas. Em setembro, o acumulado até a terceira semana, já atinge 40 mil toneladas, com uma receita parcial de US$ 106,3 milhões", comenta.

Para Mariani, a taxa de câmbio acima de R$ 2.00 por dólar tem sido fundamental para manter o bom volume exportado, estando em um patamar muito mais favorável ao exportador brasileiro em relação ao mesmo período de 2011.

A analista destaca que o mercado aguarda agora por um maior ritmo de negociações a partir de outubro, que usualmente apresenta um cenário mais aquecido. "Até o término de setembro os preços internos devem seguir estabilizados. Porém frente a uma oferta interna de carne suína menor em virtude das exportações firmes, é possível que novas reações nos preços sejam observadas na próxima semana. Além disso, a virada de mês também é favorável a uma possível reação dos preços, devido à capitalização da população", explica.

Para o decorrer do último trimestre de 2012, Andreia projeta preços mais valorizados, visto que a demanda pela carne suína é maior nesse período. "Também por conta dos maiores custos de produção os preços da carne suína tendem a evoluir no decorrer de outubro, novembro e dezembro", aposta.

A análise de preços de SAFRAS & Mercado indicou que, em São Paulo, a arroba suína foi cotada a R$ 58,00, contra os R$ 56,00 pagos no fim de agosto. No Rio Grande do Sul, o quilo vivo foi negociado a R$ 2,30 na integração, mesmo valor praticado no final do mês passado. No interior a cotação passou de R$ 2,35 para R$ 2,60. Em Santa Catarina o quilo vivo foi mantido a R$ 2,40 na integração, mas evolui dez centavos no interior, chegando a R$ 2,60. No Paraná, o quilo vivo foi vendido a R$ 2,60 no oeste do Estado, alta de dez centavos frente ao final de agosto. Já na integração o quilo foi elevado de R$ 2,20 para R$ 2,30.

Em Mato Grosso do Sul o quilo vivo recuou de R$ 2,10 para R$ 2,00 na integração. Em Goiás o quilo passou de R$ 3,20 para R$ 3,10. Em Minas Gerais o quilo vivo passou de R$ 3,30 para R$ 3,10 no interior. Em Mato Grosso o quilo vivo subiu de R$ 2,35 para R$ 2,40 na integração. O preço médio do quilo vivo no Centro-Sul teve alta de 1,04% desde o final de agosto, passando de R$ 2,57 para R$ 2,60.

Fonte: Safras & Mercado

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