Para suinocultura a linha subsidiará a retenção de matrizes, com limite por produtor de até R$ 1,2 milhão e prazo de pagamento de até 2 anos, sob juros de 5,5% ao ano.

Para caprinocultura e ovinocultura podem ser liberados até R$ 600 mil para aquisição de matrizes e reprodutores caprinos e ovinos, com pagamento em até 10 anos, incluindo 3 anos de carência, e juros de 5,5% ao ano. Para pecuária, o limite por produtor pode alcançar até 750 mil, a serem utilizados na aquisição de matrizes e reprodutores. Carência é de até 2 anos e os juros de 5,5% ao ano.

Diretor da Associação de Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues, diz que o governo atendeu a solicitação feita pelo setor e lembrou que há menos de 1 mês foi criada uma linha de crédito específica para atender o segmento, subsidiada com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que prevê teto de R$ 2 milhões por tomador, considerando o valor de R$ 500 por matriz e prazo de 3 anos para pagamento, com um ano de carência. “Entendemos que a suinocultura passa pela pior crise dos últimos 30 anos, com redução de plantel e produtores deixando a atividade”.

Para a ovinocultura e caprinocultura, o acesso ao crédito vinha sendo limitado pelas exigências de regularização ambiental, apesar da existência de uma linha de crédito específica, explica o diretor da Associação Mato-grossense dos Criadores de Ovinos (Ovinomat), Antônio Carlos Carvalho. “O problema é que a liberação dos recursos depende de liberação da LAU (Licença Ambiental Única) e do CAR (Cadastro Ambiental Rural), que demoram”.