Mercado Florestal

Suinocultura: aumento não anima produtores mato-grossenses

Suinocultura mato-grossense dá sinais de recuperação e quilo do suíno vivo tem alta de 5 centavos, alcançando R$ 1,65


Publicado em: 16/05/2012 às 16:00hs

Suinocultura: aumento não anima produtores mato-grossenses

Pequena variação é considerada positiva pelo setor, que seguia em queda ou estagnado, aponta o diretor Executivo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues de Castro Júnior, destacando, no entanto, que a alta não reverte o quadro financeiro vivido pelo produtor. Acrismat ainda analisa quais foram as causas do aumento, que ocorreu esta semana. Para Castro, uma perspectiva de exportação ou mesmo um estoque baixo em alguma indústria pode ter puxado o aumento. Resta saber se ele irá continuar a subir.

Produtor Jackson Dulnik não vai esperar e daqui a 4 meses deixará de ser suinocultor. Depois de 7 anos na atividade, já começou a reduzir o plantel que hoje é de 4 mil animais alojados. Com o custo de produção entre R$ 2,20 e R$ 2,25/ kg, a comercialização do quilo do suíno na região de Sorriso está em R$ 1,70/ kg. Dulnik explica que a safra de milho, que vai começar a ser colhida, vai ajudar a recuar os custos, mas não reduzirá significativamente as perdas porque a carne está muito barata.

Para evitar mais perdas, a cadeia produtiva se reúne na próxima segunda-feira (21) com representantes do Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (Condel/FCO) para pleitear a abertura de crédito de custeio no valor máximo de R$ 1 milhão por tomador (produtor).

Brasil - De acordo com indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ Esalq), em 7 dias (de 3 a 10 de maio) o preço do suíno tem valorizado na maioria das regiões do país. Minas Gerais teve o maior aumento, de 6,4%, com o suíno vivo comercializado na média de R$ 2,49/kg. São Paulo e Rio Grande do Sul tiveram leves crescimentos, passando para a média de R$ 2,22/kg, variação de 0,9% e R$ 1,97/kg, variação de 0,5%, respectivamente. No Paraná, o Indicador recuou 2,9% (R$ 2,02), e em Santa Catarina o preço permaneceu estável (R$1,97/kg).

Fonte: A Gazeta

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