Esse cenário é verificado mesmo com o aumento das exportações em maio e com a entrada do mês. Segundo colaboradores do Cepea, a pressão tem vindo da maior oferta de animais e também do desaquecimento da demanda, que estaria se deslocando para as carnes concorrentes. Em maio, segundo dados da Secex, os embarques de carne suína totalizaram 47 mil toneladas, volume 13,5% superior ao de abril/12 e 21,4% maior que o de maio/11. A quantidade exportada em maio de 2012 foi a maior desde outubro de 2009, quando 56 mil toneladas de carne suína foram embarcadas.

No acumulado de junho, entre 31 de maio e 6 de junho, os Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ recuaram 3,9% no estado de Minas Gerais, 2,8% em São Paulo e 2% no Paraná - o preço médio do quilo nesses estados foram de R$ 2,23, R$ 2,09 e R$ 1,93, respectivamente, na última quarta-feira, 6.

Já no Rio Grande do Sul, o suíno vivo foi comercializado na média de R$ 1,93/kg na quarta, queda de 0,5% sobre o dia 31. No estado de Santa Catarina, o Indicador permaneceu estável a R$ 1,98/kg.

Quanto à carcaça comum suína, houve queda de 1,7% no acumulado de junho, com o preço médio passando para R$ 3,38/kg na última quarta. No período, a carcaça especial desvalorizou 2,2%, a R$ 3,62/kg.