A iniciativa visa a expansão deste mercado também para outros países. De acordo com o diretor da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues, o estado está deixando de importar para exportar genética. Ele lembra que os primeiros animais reprodutores que chegaram em Mato Grosso eram oriundos do Sul do país e até do Canadá.

O gerente da empresa que irá fazer o embarque, Lisandro Haupenthal, conta que a principal razão para a abertura do novo mercado é a questão sanitária. "Somos certificado pelo Ministério da Agricultura e pelo Indea e temos essa preocupação com a sanidade, além de possuir um plantel altamente qualificado sendo um dos nossos diferencias para as outras granjas. Isso despertou a atenção dos argentinos que nos acionaram para compra".

Apesar disso, o setor pede atenção do governo para a manutenção na questão sanitária. "As funções desempenhadas pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) estão muito aquém do ideal. Precisamos que o governo priorize esta necessidade e invista mais", acrescenta o diretor da Acrismat, Custódio Rodrigues. Exportação - Segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), em junho deste ano as exportações de carne suína para a Argentina totalizaram 662 toneladas. O volume representa uma queda de 7% em relação ao que foi embarcado no mesmo período do ano passado, de 713 toneladas. No acumulado do ano, houve um crescimento de 21,16% em volume (7.994 t) e 27,42% em valor (US$ 25,96 milhões).