Há 20 anos na atividade, atualmente o criador de suínos Ricardo Bartolo, de Patrocínio, região do Alto Paranaíba, têm motivos de sobra para sorrir. É que nos últimos anos, o lucro com o setor está se mantendo. “2011 foi um ano bom para suinocultura, em termos de preço médio, os custos estavam um pouco pressionados, mas na média geral foi um ano bom. 2012 está se mostrando melhor ainda. A gente partiu de um preço de R$ 2,90, quando o ano passado estava em R$ 2,50 nesta mesma data".

Mesmo com a alta no preço da soja e do milho, que são os principais ingredientes da alimentação dos suínos, os criadores de Minas Gerais estão satisfeitos com a atividade. É que o valor recebido pelo quilo do animal vivo se mantém estável nos dois primeiros meses do ano, época  em que, tradicionalmente, os preços caem.

O criador Juarez Rodrigues, de Coromandel, também no Alto Paranaíba, está bastante confiante e diz que há pelo menos quatro anos, não vive um momento igual a esse.

Da granja dele saem para o abate 700 animais por semana. Por causa dos bons preços e da maior procura, Juarez conta que os porcos estão sendo entregues com cerca de 10 quilos a menos e mesmo assim o lucro é bom. “Hoje vendemos nossos animais com peso na faixa de 100 quilos, abaixo do normal, mas os preços animam a entregar o animal com peso mais baixo”, conta.

Um dos fatores que está ajudando a manter o preço do suíno, em Minas Gerais, é o aumento das exportações. Do total de carne de porco exportada pelo Brasil no mês de janeiro, 8% saiu de Minas Gerais e as vendas no começo do ano mais do que dobraram no estado, segundo dados da Secex.

Cláudio Nasser de Carvalho, que é presidente da Cooperativa de Suinocultores de Patos de Minas, explica o crescimento expressivo nas exportações. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa pelo site: www.asemg.com.br.