Mercado Florestal

CARNES: Brasil exportou 22,54% mais carne suína em julho

O volume exportado de carne suína brasileira mostrou recuperação no mês de julho quando comparado a julho de 2011


Publicado em: 21/08/2012 às 10:20hs

CARNES: Brasil exportou 22,54% mais carne suína em julho

O incremento foi de 22,54%, passando de 36,104 mil toneladas em julho de 2011 para 44,242 mil toneladas no mês passado. A receita cambial somou US$ 108,274 milhões, crescimento de 15,36% ante US$ 93,855 milhões de julho de 2011. Entretanto, os preços no exterior ainda registram queda, de 5,86% em julho, para US$ 2.477 a tonelada. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), divulgados essa semana, por meio de nota.

Acordo - Segundo a associação, o acordo entre o Brasil e a Argentina, formalizado no fim de julho, permitiu a retomada das vendas de carne suína brasileira ao mercado vizinho. Em julho, o País embarcou 2,662 mil toneladas para a Argentina, uma queda de 5% na comparação com julho de 2011. Em receita, houve alta de 3,38%, para US$ 8,599 milhões.

Bom começo
- ''O volume vendido representa um bom começo'', avaliou o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, na nota. ''O acordo bilateral prevê a manutenção dos volumes de 2011. Seria, portanto, necessário exportar mais do que o volume de julho. É preciso lembrar, porém, que qualquer retomada exige algum tempo para atingir um nível de estabilidade. Sempre se perde um tempo entre a emissão da documentação necessária e a efetiva exportação'', explicou Camargo Neto.

Rússia - A Rússia voltou a liderar as compras da carne bovina, mesmo com o embargo que dura mais de um ano. Os embarques ao país totalizaram 11,854 mil toneladas em julho ante 3,983 toneladas de julho de 2011 e é responsável por 26,79% das exportações nacionais da proteína. ''O embargo aos três Estados (Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso) permanece. Continuamos aguardando o resultado da recente missão veterinária russa que visitou seis estabelecimentos de suínos no RS, SC e PR. A recente polêmica veiculada pela imprensa, sobre eventual exigência referente à utilização ou não do fármaco ractopamina, não preocupa, pois o Brasil já tem protocolo de produção segregada, podendo atender a este tipo de exigência com facilidade. Continuamos com expectativa positiva'', afirmou o presidente da Abipecs.
 
Outros destinos
 - Na sequência dos principais destinos aparecem Hong Kong, com 9,136 mil toneladas, participação de 20,64% e Ucrânia, com 6,793 mil toneladas e representatividade de 15,28%. Em receita, o primeiro lugar também é da Rússia (com US$ 30,645 milhões e 28,30% do total), depois ficaram Hong Kong (US$ 20,757 milhões, com participação de 19,17%) e Ucrânia (US$ 17,806 milhões, 16,44% do total).
 
Acumulado do ano
  - De janeiro a julho, os volumes embarcados de carne suína somam 313,025 mil toneladas, alta de 3,32%. Nos primeiros sete meses de 2011, os embarques foram de 302,956 mil toneladas. A receita somou US$ 795,626 milhões, queda de 4,04% ante a de US$ 829,121 milhões. O preço médio caiu 7,13%, para US$ 2.542 a tonelada.

 Destinos  - No ranking dos principais destinos, em volume, Hong Kong aparece em 1º lugar, com 72,414 mil toneladas e participação de 23,13%, seguido de Ucrânia (com 71,549 mil toneladas e representatividade de 22,86%) e Rússia (com 67,585 mil toneladas e participação de 24,59%). Em receita, a Rússia é a primeira, com US$ 197,820 milhões, participação de 24,86%, seguida de Ucrânia (US$ 187,182 milhões e representatividade de 23,53%) e Hong Kong (US$ 174,337 milhões, 21,91% de participação).

Fonte: Folha de Londrina

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