Mercado Florestal

Carne suína segue sem alteração de preços

Tradicionalmente ocorre queda nessa época


Publicado em: 25/01/2013 às 17:40hs

Carne suína segue sem alteração de preços

O mercado brasileiro de carne suína encerra mais uma semana marcada por poucas alterações no quadro de preços. De acordo com a analista de Safras & Mercado Andreia Mariani, muitas praças acompanhadas mantiveram seus preços, o que é um fator positivo em meio à tradicional queda verificada nesta época do ano.

Mariani informa que apenas em Rondonópolis, no Mato Grosso, houve recuo na cotação do quilo do suíno vivo, de cinco centavos, chegando ao patamar de R$ 2,95. No Paraná, por outro lado, algumas regiões como Castro, Arapoti e Ponta Grossa passaram a praticar preços de R$ 3,35 para o quilo vivo, alta de 4,7% frente à semana anterior.

Segundo a analista, os frigoríficos paranaenses relatam que muitos suinocultores têm ofertado animais com peso abaixo do ideal no mercado, por conta de dificuldades financeiras e necessidade de equilíbrio no orçamento. "Isso tem feito com que a oferta, em toneladas de carne, seja menor no Estado, o que tem ajudado a sustentar os preços da região", explica.

Na exportação, os dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior até a segunda semana de janeiro indicam um embarque de 14,8 mil toneladas e um preço médio de US$ 2.844,1 por tonelada, o que se traduz em um bom desempenho, considerando que até agora foram considerados apenas oito dias úteis. "A média indica um embarque diário de 1,85 mil toneladas. Se compararmos com outros meses do ano passado, ele fica abaixo da média entre 2,4 e 2,6 mil toneladas, mas ainda assim é positivo, levando em conta a sazonalidade do período", afirma.

Se este cenário for mantido, Mariani acredita que será possível alcançar 41 mil toneladas in natura exportadas em janeiro, com um volume total que poderia oscilar entre 46 e 47 mil toneladas, levando em conta os embarques industrializados. "Esse volume superaria em 10 mil toneladas os embarques obtidos em janeiro do ano passado, de 36,2 mil toneladas", compara.

Para o curto prazo, Mariani acredita que, de maneira geral, os preços possam ser mantidos. Entretanto, ela salienta que é preciso considerar a tradicional menor demanda da segunda quinzena, quando o mercado fica menos aquecido, o que pode contribuir para um recuo em uma ou outra praça. "Mesmo assim, não vejo perspectivas para recuos expressivos no preço nos próximos dias", ressalta.

A análise de preços de Safras & Mercado indicou que a arroba suína foi cotada em São Paulo a R$ 69,00, mesmo valor da semana passada. No Rio Grande do Sul, o preço seguiu em R$ 2,70 na integração e a R$ 3,00 no interior. Em Santa Catarina o quilo vivo permaneceu em R$ 2,80 na integração e a R$ 3,05 no interior. No Paraná, o quilo vivo foi vendido a R$ 3,10 no Oeste do Estado, mesmo valor da semana passada. Na integração, o quilo vivo continuou em R$ 2,60.

Em Mato Grosso do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 2,50 na integração. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 3,90. No interior de Minas Gerais ele continuou em R$ 3,80. Em Mato Grosso o quilo vivo seguiu a R$ 2,80, na integração. O preço médio do quilo vivo no Centro-Sul teve alta de 0,47% nesta semana, passando de R$ 3,12 para R$ 3,13.

Fonte: Diário do Comércio

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