O motivo é a valorização contínua do farelo, decorrente da forte demanda por este derivado e, ao mesmo tempo, pela oferta reduzida de soja em grão para processamento - em termos nominais, os preços do farelo estão próximos aos recordes da série do Cepea, verificados em 2009. Nem mesmo a valorização do suíno vivo na parcial deste mês tem conseguido cessar a perda do poder de compra do suinocultor.

Entre 10 e 17 de maio, os Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ apresentaram movimentos distintos entre as regiões do País. A baixa mais intensa foi verificada em Minas Gerais, de 2,8%, onde o vivo foi comercializado na média de R$ 2,42/kg na última quinta-feira, dia 17. O Indicador do Rio Grande do Sul apresentou queda de 1% e, no Paraná, de 0,5%, passando para R$ 1,93/kg e R$ 2,01/kg, nesta ordem, na quinta.

Em São Paulo, o Indicador teve aumento de 2,7%, com o quilo a R$ 2,28 e, em Santa Catarina, o preço registrou leve alta de 0,5%, com a média a R$1,98/kg.

Quanto à carcaça negociada no atacado da Grande São Paulo, a média de preços aumentou 2% entre as últimas quintas-feiras, com o quilo da carne indo para R$ 3,57 no dia 17.