O Conhecimento, a genética e o avanço na criação de suínos também motivam o crescimento da atividade em outros estados brasileiros.  Na última semana, as principais lideranças da suinocultura e da produção de carnes do estado da Bahia, visitaram Santa Catarina, e se reuniram com as representatividades daqui, em Concórdia, cidade berço da suinocultura brasileira. “Nosso interesse é ampliar a atividade tanto em produção quando industrialização, e o melhor exemplo é a suinocultura de Santa Catarina”, explica o presidente do Sindicarnes da Bahia, Júlio Farias.

A suinocultura na Bahia ainda é tímida. A produção é pequena, o consumo também tem muito a crescer, e deixar os produtores existentes e os futuros suinocultores preparados para a atividade é uma necessidade do estado. Foi aqui em Santa Catarina, que eles vieram buscar conhecimento para avançar com qualidade seguindo o exemplo. “Nosso estado é a referência em suinocultura para o Brasil, e se podemos contribuir para o avanço da atividade em outros locais, é um dever auxiliar”, acrescenta o produtor de Granja de Material Genético, Oraldi Martelli, que incentivou a produção de suínos na Bahia.

Para o presidente do Sindicarnes da Bahia, o nordeste ainda possui preconceito contra a carne suína. O receio de doenças é o fator que reduz as vendas deste tipo de carnes no estado. Com o objetivo de desmistificar os conceitos antigos, a Bahia investirá no consumo que tende a ser significativo com a mudança de hábitos.

No encontro entre catarinenses e baianos, o principal centro de pesquisa em suínos foi representado. A Embrapa Suínos e Aves garante que irá contribuir muito para a suinocultura baiana. A ACCS também será uma importante aliada. “A evolução da suinocultura em Santa Catarina é resultado de cinco décadas de trabalho, para todo o setor. Auxiliar a Bahia neste sentido, fará com que a suinocultura avance mais rápido”, finaliza o presidente da ACCS, Losivanio de Lorenzi.