A Agroceres PIC está lançando no mercado brasileiro dois machos reprodutores comerciais: o AGPIC 327 e o AGPIC 426. Os novos produtos ampliam as opções do suinocultor ao adquirir animais de genética superior Agroceres PIC, cuja linha conta agora com quatro machos reprodutores e duas fêmeas comerciais. O lançamento integra a estratégia da empresa em desenvolver linhagens cuja progênie possa atender demandas e/ou nichos de mercado, assim como características específicas de produção.

“A suinocultura é uma atividade altamente competitiva; dispor de uma tecnologia de ponta adequada às necessidades do seu negócio é hoje fundamental para se obter vantagens econômicas cujo impacto se dará diretamente na rentabilidade dos sistemas produtivos”, ressalta João Donisete do Nascimento, gerente de Genética da Agroceres PIC. O lançamento do AGPIC 327 e do AGPIC 426 aconteceu no 10º Seminário Internacional Agroceres PIC de Suinocultura, realizado entre os dias 29 e 31 de agosto no Sofitel Jequitimar, no Guarujá (SP).

O desenvolvimento dos dois novos machos comerciais no Brasil levou cerca de quatro anos. Animais com maior ênfase em características importantes para o mercado brasileiro foram trazidos da Granja Núcleo da PIC nos Estados Unidos para o início dos trabalhos. O AGPIC 327 já é comercializado no mercado norte-americano há mais de duas décadas, onde detém um market share de 20%. Uma de suas principais características é a robustez. A sua progênie possui alta capacidade de adaptação a condições adversas de campo, sendo mais resistente frente a desafios de ambiente, manejo e relacionados à sanidade. São animais que apresentam ainda excelente conversão alimentar atrelado a uma boa taxa de crescimento e de percentual de carne magra na carcaça. “Os suínos oriundos de sua progênie são direcionados à produção de carne magra a custo mínimo, mesmo em condições de alto desafio de campo; também é indicado para unidades que abatem suínos pesados, já que conseguem manter um bom índice de conversão alimentar mesmo em peso elevado”, ressalta Donisete.

O AGPIC 327 possui uma pelagem predominantemente preta. Alguns deles trazem uma faixa branca que se inicia em seu dorso e desce pela região da copa e paleta. Com a adoção de matrizes Camborough, sua progênie tende a apresentar pelagem completamente branca em 50% dos nascidos. Manchas e/ou pintas podem ser visualizadas em 48% dos leitões, com os 2% restantes tendo pelagem colorida, majoritariamente preta. Animal livre do gene halotano e do gene da carne ácida.

Já o reprodutor AGPIC 426 é um produto voltado ao atendimento de um mercado específico (e mais remunerador); o de conformação e rendimento de cortes de maior valor comercial. Nosso objetivo com este lançamento no Brasil é elevar o atendimento a esse nicho de mercado, com o que há de melhor disponível dentro do programa Agroceres PIC.

O AGPIC 426 tem um perfil superior em qualidade de carcaça e reúne características importantes como extrema conformação, excepcional massa muscular, alto rendimento de cortes de maior valor comercial - como pernil, carré, lombo e paleta – e melhor rendimento no abate. Devido a essas características, o produto AGPIC 426 é recomendado para as unidades de produção onde os compradores estão dispostos a remunerar pelo valor agregado da qualidade de carcaça.

O reprodutor AGPIC 426 apresenta cor predominantemente escura com manchas brancas de tamanho e posição variável. Quando usados em matrizes Camborough, apresentam alguns suínos com pelagem manchada em grande parte do corpo, sendo a incidência de animais totalmente coloridos inferior a 1%. O produto AGPIC 426 é portador do gene halotano, mas pode ser adquirido livre desse gene na proporção de 50% da disponibilidade.

Com esses dois lançamentos, a Agroceres PIC consolida sua posição de empresa de genética que mais disponibiliza opções para os suinocultores brasileiros e reafirma seu compromisso de, através do lançamento de produtos e serviços de vanguarda, contribuir para que os suinocultores possam extrair a máxima lucratividade de seu negócio.