Mercado Florestal

Estudo da Suinocultura no Tocantins

Estado Tocantins e beneficiado através de linha de credito da agricultura familiar, (PRONAF) segundo o agrônomo Mardonio Queiroz, fora financiada a atividade de exploração coletiva no sistema de produção intensiva com porcos de granja de alta linhagem genética, a sede situada no município de tocantinopolis, esta localizada na Aldeia Abacaxi ao lado da Aldeia São Jose, ha 18 km do município.


Publicado em: 15/04/2008 às 09:30hs

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O estado do Tocantins em novos horizontes em grandes investimentos no setor da Suinocultura, com implantação do projeto do em nosso estado, será mais uma fonte de viabilidade no agronegocio do Tocantinense.

Na estruturação do projeto fora liberado pelo BASA R$ 144.000,00 incluindo aí parte de um custeio para plantio de mandioca e o restante para a compra dos seguintes itens: compra de insumos para a alimentação dos animais, construção da infra-estrutura, compra de equipamentos, compra dos animais, aquisição de material básico (areia, brita, tijolos, cimento), instalação elétrica e hidráulica.

A produção estimada anual será de 1.600 leitões desmamados, em 160 partos ao ano, visando atender os mercados de Araguaína, Imperatriz, Tocantinópolis, Porto Franco, Estreito, Churrascarias da região, PAA (Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal), Compra Direta e venda de reprodutores e matrizes para atender outros produtores da região no melhoramento genético da pecuária suína; A produção, que terá o seu valor estabelecido de acordo com o tamanho do animal e idade a ser comercializado. Um exemplo os 1600 leitões desmamados prontos para recria com 56 dias de vida, saindo da creche com um peso vivo de 28 Kg aproximadamente, valem cada um hoje R$ 150,00 / 180, 00, portanto terá uma receita bruta ano variando de R$ 240.000,00 a R$ 288.000,00 para o estado do Tocantins.

O Projeto hoje desponta como uma das maiores suinoculturas dentro do Estado do Tocantins, e o que é melhor, localizada dentro de uma reserva Indígena. Foram comprados 64 (sessenta e quatro matrizes) e 04 (quatro) reprodutores, para atender um grupo de 16 famílias (núcleos familiares), com 04 matrizes para cada associado, os machos são de domínio de todos os associados para cobertura das 64 matrizes;

Para a captação e organização do grupo familiar produtivo, fora criado uma associação de pequenos produtores rurais familiares Indígenas, denominada de ASPROIN – PANHI HKINH.

As primeiras matrizes começaram a parir na primeira quinzena de Março de 2.008, em uma seqüência programada de cobertura para fechamento do ciclo produtivo e comercial;

Os animais chegaram com 05 meses de idade no mês de novembro de 2.007, pesando em média 90 kg de peso vivo, hoje com 08 meses pesando em média 160 kg de peso vivo, comprados no Estado do Paraná, sendo todos registrados, animais puros e F1 mestiços de LW X LD, DU X PT, LD X CZ X CZ.

Segundo o Engenheiro Agrônomo Mardônio Vilanova Queiroz o Pronaf para os Índios no Estado do Tocantins eles foram os primeiros a serem beneficiados. O projeto não é uma industria e sim uma unidade produtiva de suínos para melhoria dos padrões sociais e econômicos dos produtores familiares.

Os benefícios para o Estado: Primeiro elimina aquele estigma da sociedade de que o Índio é preguiçoso, e serve para mostrar ao Estado que se faz necessário a implantação de políticas públicas de geração de renda para os Índios e não a política da doação de cestas básicas.

O Projeto encontra-se em fase de conclusão, faltando apenas terminar a creche, com vistas à produção de leitões para o inicio do mês de Março, em razão do ciclo de gestação das fêmeas serem de 114 dias, ou seja, as primeiras matrizes que foram cobertas no inicio do mês de Dezembro, iram parir de acordo com a escala de cobertura das mesmas.

A geração de empregos atende os núcleos familiares dos dezesseis associados, participando em forma de rodízio de trabalho, da seguinte forma, três pessoas por dia se alternando em escalas programadas, de um total de 48 pessoas dos núcleos familiares.
Será viável, desde que o produto produzido seja colocado da melhor maneira possível obedecendo a princípios básicos como: qualidade, freqüência, quantidade, competitividade. Todavia e conveniente ressaltar a busca pelo maior valor agregado dos produtos junto aos mercados consumidores, mas para tanto se faz necessário um bom conhecimento da parte de logística e mercadológica.

Autora: Gleicieli de Paula Dias

Fonte: Departamento de Expansão Rural - Pertins/LPT

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