Publicado em: 26/08/2024 às 09:00hs
A energia solar no Brasil alcançou recentemente a marca de 46 gigawatts (GW) de capacidade instalada, o que corresponde a 19,5% da matriz elétrica nacional, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Este avanço representa um marco significativo para o setor, que continua a crescer e a contribuir de forma expressiva para a matriz energética do país.
A ABSOLAR reporta que o setor fotovoltaico acumulou investimentos superiores a R$ 214,5 bilhões e gerou mais de 1,38 milhão de empregos verdes. Além disso, a energia solar tem evitado a emissão de 56,2 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Desde 2012, os investimentos na área contribuíram com mais de R$ 66 bilhões para os cofres públicos.
No segmento de geração própria, a potência instalada é de 31,2 GW, o que representa cerca de R$ 150,6 bilhões em investimentos e R$ 44,9 bilhões em arrecadação. Desde 2012, a geração própria solar gerou mais de 936 mil empregos verdes em todo o Brasil. A tecnologia solar domina o segmento de geração própria, sendo utilizada em 99,9% das conexões desse tipo no país.
Por outro lado, as grandes usinas solares, que compõem o segmento de geração centralizada, somam mais de 14,9 GW de potência. Este segmento acumulou cerca de R$ 63,9 bilhões em investimentos e gerou mais de 447 mil empregos verdes desde 2012.
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, destaca o papel crucial da tecnologia fotovoltaica na transição energética do Brasil, sublinhando seu impacto positivo no desenvolvimento social, econômico e ambiental. “A energia solar não só acelera a descarbonização das atividades econômicas e combate o aquecimento global, como também é estratégica para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade nacional”, afirma.
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, complementa que a energia solar se destaca por sua competitividade. “É uma das fontes mais competitivas do Brasil, com crescimento acelerado tanto em sistemas de pequeno porte quanto em grandes usinas. Investir em geração própria solar pode reduzir até 90% na conta de energia, com um retorno rápido devido à queda superior a 50% no preço dos módulos no último ano”, conclui Koloszuk.
Fonte: Portal do Agronegócio
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