Publicado em: 08/02/2024 às 16:00hs
O avanço da energia solar no Brasil é evidente, especialmente nos estados do Acre, Bahia, Ceará e Espírito Santo, que apresentam números expressivos de conexões e potência instalada. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), esses estados têm se destacado na geração própria de energia, proporcionando benefícios econômicos e ambientais.
O Acre registra mais de 5,5 mil conexões operacionais de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos, abrangendo 95,5% dos municípios da região. Com 68,7 megawatts (MW) em operação, a energia solar já atraiu mais de R$ 300 milhões em investimentos desde 2012, gerando empregos e contribuindo para os cofres públicos.
Na Bahia, a marca de R$ 5,9 bilhões em investimentos na geração própria de energia solar é um indicativo do sucesso dessa fonte no estado. Com mais de 1,1 gigawatt (GW) de potência instalada em cerca de 130 mil conexões, a Bahia destaca-se como um dos principais centros de desenvolvimento solar no Brasil.
No Ceará, a energia solar atinge mais de 73,5 mil conexões, somando 833,8 MW em operação. Os investimentos acumulados ultrapassam R$ 4,2 bilhões desde 2012, contribuindo significativamente para a economia local, com geração de empregos e arrecadação aos cofres públicos.
O Espírito Santo destaca-se com mais de 53 mil consumidores atendidos pela geração própria de energia solar. Com 45,7 mil conexões operacionais e 577,7 MW em operação, o estado atraiu cerca de R$ 2,8 bilhões em investimentos desde 2012, gerando empregos e contribuindo para a redução da pressão sobre os recursos hídricos.
O presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, enfatiza que o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, o protagonismo internacional do Brasil e amplia a competitividade dos setores produtivos. A fonte solar não apenas reduz os gastos com energia elétrica, mas também se torna uma alavanca crucial para o desenvolvimento do país, com potencial de aplicação em programas sociais e prédios públicos, promovendo a transição energética e a mitigação das mudanças climáticas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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