Etanol

Sindaçúcar avalia fim das restrições ao etanol

O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar), Pedro Robério, falou ontem, durante entrevista, sobre os impactos para Alagoas e o Brasil da retirada das restrições existentes nos Estados Unidos para a importação do etanol, que pode se transformar em um combustível universal a partir dessa abertura de mercado


Publicado em: 06/01/2012 às 14:15hs

Sindaçúcar avalia fim das restrições ao etanol

Dentro de alguns anos, a perspectiva é de que a medida traga benefícios econômicos para Alagoas, que é o maior produtor de etanol do Nordeste e encontra-se em uma posição favorável em relação aos demais Estados do País.

Nesse primeiro momento, o fim das restrições não vai ter nenhum efeito de mercado no Brasil, pois é necessário que, antes de começar a exportar, o País recupere as safras que foram reduzidas por questões climáticas no Centro-Sul para, a partir daí, retomar o abastecimento da frota interna e, posteriormente, começar a exportar, o que deve acontecer dentro dos próximos três, quatro anos.

Logística portuária favorece Alagoas

Além de ter um volume expressivo de produção e uma frota de veículos pequena, Alagoas também sai na frente pelo fato de possuir uma logística portuária favorável, estando mais próximo da América que as demais regiões do País. Com uma frota pequena, o mercado interno não vai ser prejudicado com o início das exportações. Segundo Pedro Robério, atualmente Alagoas produz 710 milhões de litros de etanol, que é todo direcionado ao mercado interno. “Nós dependemos muito de outros mercados, além do existente em Alagoas”, diz.

Em relação a possíveis investimentos em infraestrutura nas usinas alagoanas, o presidente do Sindaçúcar afirma que a estrutura hoje já está ociosa e diz que o que vai acontecer no Estado é a otimização das capacidades instaladas. “Haverá estímulo de retomada de investimentos no Centro-Sul do Brasil. Em Alagoas, aumentaremos a produção sem precisar de novos investimentos”, ressalta.

Fonte: Gazeta de Alagoas

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