Publicado em: 11/10/2012 às 19:00hs
A afirmação foi feita por Helder Queiroz, diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), durante seminário sobre infraestrutura promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Antes - Queiroz disse ainda que existe a possibilidade dessa elevação ocorrer antes, caso a produção de etanol seja suficiente para permitir o aumento sem pressionar preços. Ele afirmou, no entanto, que a decisão final cabe ao governo e que a área da ANP que trata do assunto é ligada ao diretor Allan Kardec.
Leilões - Segundo Queiroz, a agência a pretende iniciar em janeiro deve iniciar em janeiro a apresentação das áreas que serão ofertadas na 11ª rodada de licitações de blocos exploratórios. O leilão está previsto para ser realizado em maio de 2013.
Reuniões - A agência fará "road shows" e workshops com as principais empresas do setor, inclusive companhias petrolíferas estrangeiras. O órgão aguarda apenas uma decisão oficial do governo sobre a realização dos leilões para iniciar as reuniões.
Áreas aprovadas - As áreas, já aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), totalizam 174 blocos, dos quais metade na parte terrestre e outra metade no mar. Sem revelar mais detalhes sobre as áreas, Queiroz destacou que o leilão vai privilegiar a margem equatorial e o Recôncavo Baiano.
Possibilidade - O diretor da ANP disse que existe a possibilidade de que um percentual pequeno dos blocos não seja levado a leilão. Apesar de o Ibama já ter avaliado previamente as áreas, é possível que o órgão ambiental reprove alguns blocos. Esse percentual de rejeição, segundo Queiroz, no entanto, não chegará a 10%.
Ibama - A ANP também planeja apresentar ao Ibama um conjunto de áreas que devem ser ofertadas nos próximos cinco anos. A ideia é ampliar o horizonte atual, de um ano, para eliminar os entraves ambientais. Essas áreas incluirão os blocos na camada pré-sal que serão ofertados no modelo de partilha.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR
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