Publicado em: 13/04/2012 às 17:10hs
Essa afirmação faz parte da pesquisa realizada por Barbara Santos Jovenazzo, aluna do 4º ano do curso de Ciências Econômicas, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ). Como integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (ESALQ-LOG), Barbara lembra que, com relação à comercialização de etanol, a estratégia para esse produto deve permanecer com a mesma utilizada na safra passada, ou seja, durante o período de produção pouco produto liberado pelas unidades produtoras, liberações aleatórias de acordo com o valor de mercado e, na entressafra, com os estoques cheios, maiores liberações do produto, levando, por consequência, o aumento da oferta e diminuição do valor do etanol na bomba.
Com relação à escolha entre mercados interno e externo, o que se espera são movimentações mais significativas do produto em esfera nacional, enquanto que o mercado externo deve ser, mais uma vez, o alvo apenas em situações contratuais. "Esse fato é esperado devido ao bom retorno obtido das comercializações em mercado doméstico e da maior facilidade de comercialização internamente, especialmente no que se refere às exigências quanto à limpeza dos caminhões que levam o produto ao mercado externo", explica autora do trabalho.
Ainda no quesito mercado internacional, o estudo destaca a presença de importações procedentes do mercado americano. "Tais fluxos não têm como finalidade o cumprimento de contratos ou suprimento dos estoques, mas são apenas utilizados como uma estratégia de mercado, já que atualmente comprar o produto importado e vender em mercado nacional é mais vantajoso", finaliza.
Fonte: Assessoria de Comunicação USP ESALQ
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