Publicado em: 06/06/2019 às 19:20hs
A afirmação é do presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), Evandro Gussi. De acordo com o executivo, esse crescimento será possível graças à adequação e ampliação das plantas de produção e ao RenovaBio, a nova política de combustíveis renováveis.
É esperada para junho a autorização do governo federal para que o setor de biocombustíveis possa emitir debêntures para captar recursos hoje estimados em R$ 62,3 bilhões por ano. Este e outros temas, como a inovação no segmento, serão abordados durante o Ethanol Summit, evento realizado em São Paulo nos dias 17 e 18 de junho. O Estadão e o Broadcast Agro, plataforma de notícias do agronegócio em tempo real, são parceiros de mídia.
Para Gussi, a proposta do evento é justamente colocar em perspectiva aquilo que o segmento avançou e traçar os desafios para os próximos anos, entre eles, a internacionalização da indústria nacional. "Precisamos mostrar ao mundo os benefícios do álcool", afirmou o executivo, que recentemente esteve em visita à Índia e China.
A troca de informações a respeito do segmento também foi um dos pontos de recente encontro com a ministra da agricultura, Tereza Cristina. "Ela nos trouxe a demanda de compartilhamento de tecnologia com outros países". A ministra será uma das palestrantes do evento, que ainda contará com o presidente do BNDES, Joaquim Levy, e do ministro da economia, Paulo Guedes.
O evento, neste ano, ainda terá, nos dois dias, um Hub de Inovação, cujo principal objetivo será apresentar de que maneira o segmento pode obter maior eficiência a partir da tecnologia. "As queimadas (na colheita da cana de açúcar) foram abolidas. Toda a safra passa por um processo de mecanização", afirma Gussi, que também destacou o processo de qualificação da mão de obra envolvida no plantio e colheita da cana realizado nos últimos anos. O interessado em participar do Ethanol Summit pode obter mais informações na internet.
Fonte: Folha de S. Paulo
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