Publicado em: 26/11/2024 às 11:12hs
Os contratos de milho na Bolsa Brasileira (B3) iniciaram esta terça-feira (26) com leves altas, interrompendo uma sequência de oito pregões consecutivos de desvalorização. O movimento positivo, que alcançou até 0,48% em alguns contratos, ocorre após um período de queda atribuído à lentidão nas exportações brasileiras. Segundo análise da Agrinvest, o Brasil tem enfrentado menor competitividade em relação a grandes players como Estados Unidos, Argentina e Ucrânia.
Por volta das 9h30 (horário de Brasília), o contrato para janeiro/25 apresentava alta de 0,48%, cotado a R$ 71,65 por saca. Já o contrato de março/25 registrava valorização de 0,06%, negociado a R$ 72,44 por saca, enquanto o maio/25 subia 0,08%, com preço de R$ 71,70 por saca.
No mercado internacional, as cotações também mostraram sinais de recuperação na Bolsa de Chicago. O contrato para dezembro/24 era negociado a US$ 4,25 por bushel, com alta de 0,75 ponto, enquanto o março/25 e o julho/25 subiram 1 ponto cada, atingindo US$ 433,75 por bushel e US$ 444,00 por bushel, respectivamente.
O cenário global do milho tem sido influenciado principalmente pela pressão de grandes estoques e pela influência do mercado de trigo. Conforme destacou o Farm Future Progress, os preços do milho enfrentaram um "revés técnico modesto" na segunda-feira, impulsionado pela fraqueza do mercado de trigo. No entanto, nesta terça-feira, o trigo já registra altas superiores a 1% na Bolsa de Chicago, o que também contribui para a melhora nas cotações do milho.
Fonte: Portal do Agronegócio
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