Publicado em: 18/09/2023 às 10:40hs
O IGP-10 teve alta de 0,18% neste mês, marcando o primeiro resultado positivo desde março passado e ficando praticamente em linha com a expectativa de economistas consultados pela Reuters, de avanço de 0,17%.
Assim, o índice passou a acumular em 12 meses queda de 6,35%, desacelerando as perdas ante a deflação de 7,37% em agosto.
"A principal contribuição para a aceleração do índice ao produtor partiu dos combustíveis", explicou André Braz, coordenador dos índices de preços. "Dentro deste período de apuração, os preços do diesel subiram 21,60% e da gasolina, 13,58%. Estas contribuições somadas geraram influência de 0,80 ponto percentual."
Em setembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 0,23%, deixando para trás a queda de 0,20% do mês anterior.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do indicador geral, teve variação positiva de 0,02% em setembro. No mês passado, o índice havia caído tímidos 0,01%.
Segundo a FGV, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-10 registraram acréscimo em suas taxas de variação, com Transportes acelerando a alta de 0,47% para 1,19%. Nesse grupo, destacou-se a aceleração da alta da gasolina de 1,86% em agosto para 3,42% em setembro.
O grupo Habitação foi de queda de 0,24% para avanço de 0,42%, enquanto Alimentação reduziu o recuo de 0,72% para 0,69% e Comunicação foi de estabilidade para alta de 0,08%.
Enquanto isso, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,18% em setembro, contra 0,17% em agosto.
Vários dados mais recentes têm mostrado os preços recuperando o fôlego no Brasil, indicando que a inflação já atingiu seu ponto mais baixo do ano, como era esperado.
Fonte: Reuters
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