Publicado em: 28/04/2025 às 10:40hs
Desempenho do dólar e da bolsa na sessão anterior
Na sexta-feira (25), o dólar comercial registrou leve queda de 0,13%, encerrando o dia cotado a R$ 5,6841. Já o principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, avançou 0,12%, fechando aos 134.739 pontos.
O dólar abriu a sessão desta segunda-feira (28) em alta, com os investidores atentos à evolução de acordos tarifários entre os Estados Unidos e seus principais parceiros comerciais. O mercado também aguarda a divulgação de novos dados econômicos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
O ambiente externo continua a ser o principal vetor de atenção. Os desdobramentos da guerra comercial intensificada pelas tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, dominam as análises. Na última semana, surgiram sinais de que poderia haver uma trégua nas tensões entre Estados Unidos e China.
Em entrevista concedida à Time Magazine na sexta-feira (25), Trump afirmou ter recebido uma ligação do presidente chinês, Xi Jinping, para tratar da disputa tarifária entre as duas potências. No entanto, a China negou a ocorrência da conversa e afirmou que os Estados Unidos deveriam "parar de criar confusão". Apesar disso, grupos empresariais informaram à Reuters que o governo chinês suspendeu tarifas sobre alguns produtos norte-americanos, reacendendo expectativas de alívio nas tensões comerciais.
Além do cenário comercial, os mercados acompanham de perto a temporada de divulgação de balanços corporativos, bem como a publicação de novos indicadores econômicos norte-americanos. Dados relativos à atividade econômica e ao mercado de trabalho dos Estados Unidos, referentes ao primeiro trimestre, são aguardados e poderão trazer novas pistas sobre o desempenho da economia sob a gestão Trump.
No âmbito doméstico, declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, estão no radar dos investidores. Também são esperados, ao longo da semana, dados fiscais e de emprego que podem influenciar o mercado.
Ainda nesta segunda-feira (28), a China adotou uma postura mais cautelosa ao se manifestar sobre as tarifas norte-americanas. O objetivo foi conter preocupações de que os aumentos tarifários possam prejudicar a recuperação econômica do país asiático.
Zhao Chenxin, vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, afirmou estar "totalmente confiante" no alcance das metas de crescimento econômico do país para o ano. Ele destacou que novas políticas serão implementadas no segundo trimestre para sustentar o ritmo de expansão.
"As conquistas do primeiro trimestre estabeleceram uma base sólida para o desenvolvimento econômico de todo o ano", declarou. "Independentemente das mudanças no cenário internacional, manteremos o foco estratégico e continuaremos a trabalhar em nossos próprios objetivos", acrescentou.
Os mercados financeiros também voltam suas atenções para a agenda econômica da semana, que inclui a divulgação de dados relevantes no Brasil e nos Estados Unidos.
No Brasil, o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, mostrou nova revisão para baixo na expectativa de inflação para 2025. A projeção passou de 5,57% para 5,55%, registrando a segunda redução consecutiva. Indicadores de emprego e atividade econômica também são aguardados.
No cenário externo, o destaque é o relatório mensal de emprego nos Estados Unidos, que deve compilar os resultados do primeiro trimestre de 2025 e oferecer novos sinais sobre o crescimento da economia norte-americana sob a liderança de Donald Trump.
Com informações das agências de notícias Reuters.
Fonte: Portal do Agronegócio
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