As ações chinesas encerraram a semana com uma leve alta nesta sexta-feira, após quatro sessões consecutivas de quedas. No entanto, o sentimento dos investidores continua abalado devido à lenta recuperação econômica do país e à falta de estímulos significativos por parte do governo.

A fraqueza observada nos mercados globais também contribuiu para o clima de apreensão entre os investidores. Na região da Ásia-Pacífico, as bolsas mantiveram uma tendência de baixa, especialmente após a pior sessão desde meados de abril.

A divulgação de um crescimento econômico abaixo das expectativas na China este mês aumentou as incertezas. Além disso, uma recente reunião de líderes chineses frustrou as expectativas ao sinalizar a continuidade das políticas existentes, sem anunciar mudanças estruturais significativas.

Mesmo com o anúncio, na quinta-feira, de que o governo alocaria 300 bilhões de iuanes (aproximadamente 41,40 bilhões de dólares) em títulos ultralongos do Tesouro para financiar a modernização de equipamentos e a troca de bens de consumo, as preocupações com a recuperação econômica chinesa persistem.

No fechamento desta sexta-feira, o índice de Xangai teve uma leve alta de 0,14%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,29%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou 0,1%. Na semana, o CSI300 registrou uma queda de 4%, enquanto o Hang Seng caiu 2,4%.

Outros mercados da região também apresentaram variações mistas: em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,53%, atingindo 37.667 pontos; em Seul, o índice KOSPI valorizou-se 0,78%, alcançando 2.731 pontos; em Taiwan, o índice TAIEX caiu 3,29%, fechando a 22.119 pontos; e em Cingapura, o índice STRAITS TIMES teve uma leve desvalorização de 0,12%, encerrando a 3.426 pontos. Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,76%, chegando a 7.921 pontos.