Publicado em: 19/12/2024 às 11:15hs
As importações de milho pela China registraram uma queda expressiva de quase 40% no acumulado de 2024 até novembro, totalizando 13,3 milhões de toneladas. O recuo ocorre em um contexto de safra recorde do cereal no país asiático, conforme dados divulgados pelo governo chinês nesta quarta-feira.
A retração das compras chinesas também refletiu uma menor participação do Brasil como exportador do grão em 2024, após um desempenho histórico na safra anterior. Em 2023, o Brasil exportou mais de 16 milhões de toneladas de milho para a China, consolidando o país asiático como o principal destino do cereal brasileiro. No entanto, em 2024, com uma produção nacional reduzida, o Egito e o Vietnã passaram a liderar como os maiores compradores do milho brasileiro até outubro, segundo dados governamentais.
Em contrapartida ao desempenho do milho, as importações chinesas de açúcar cresceram quase 14% no acumulado do ano, atingindo cerca de 4 milhões de toneladas. O Brasil segue como principal fornecedor desse produto para a China, com exportações que superaram 2,8 milhões de toneladas entre janeiro e outubro de 2024.
De acordo com a Administração Geral de Alfândega da China, divulgados nesta quarta-feira, as importações de diversos produtos agrícolas apresentaram variações significativas em novembro. Os números relativos à soja, outro produto de destaque no comércio com a China, foram publicados no início do mês.
A tabela consolidada destaca as tendências do comércio agrícola chinês, reforçando a relevância de mudanças na demanda por parte de um dos principais mercados globais.
Fonte: Portal do Agronegócio
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