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Puxado pelo setor primário, PIB do agronegócio cresce 3,13% no primeiro semestre de 2013

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio fechou o primeiro semestre de 2013 com alta de 3,13% em relação ao mesmo período do ano passado


Publicado em: 13/09/2013 às 16:20hs

Puxado pelo setor primário, PIB do agronegócio cresce 3,13% no primeiro semestre de 2013

O bom desempenho foi impulsionado pelo resultado positivo de todos os segmentos da cadeia produtiva do setor, especialmente a agropecuária, que liderou a expansão, com crescimento de 6,20%. É o que revela o levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Segundo o estudo, o comportamento do PIB do setor primário (agropecuária) no período janeiro/junho deste ano foi puxado pela elevação de faturamento, preços e aumento da produção. Considerando a atividade “da porteira pra dentro”, a agricultura cresceu 5,61%, reflexo da expansão do faturamento de culturas como a batata (211%), o tomate (106,3%), o trigo (91%), a cebola (54,3%), a soja (25,5%), o fumo (19,7%), a mandioca (18,5%), a uva (17%), o arroz (15,9%) e o milho (9,7%).

Já a pecuária apresentou elevação de 7,06% no período, com destaque para a avicultura, a suinocultura e a bovinocultura, que apresentaram receitas superiores às registradas no primeiro semestre do ano passado. Outro segmento com desempenho expressivo dentro do agronegócio foi o de insumos, que cresceu 4,07%, impulsionado pelos combustíveis, que tiveram alta de 14,15% na comparação semestral com 2012. Por outro lado, os itens adubos/fertilizantes e rações tiveram queda de 3,34% e 1,33%, respectivamente.

Também nos primeiros seis meses deste ano, o PIB do setor de distribuição teve aumento de 2,03%. A agroindústria foi o grupo com menor expansão no primeiro semestre, totalizando e 0,78%.

Em junho, o PIB do agronegócio voltou a crescer, apresentando alta de 0,27%, depois da queda registrada em maio. Os segmentos que mais se destacaram foram o primário e o de insumos, com elevações de 0,79% e de 0,43%, respectivamente. O setor de distribuição teve leve alta de 0,03%, enquanto a indústria foi a única a ter desempenho negativo, com retração de 0,08%.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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