Publicado em: 22/02/2024 às 10:40hs
As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central, no âmbito da pesquisa Focus, ajustaram para baixo as estimativas para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024, passando de 3,82% para 3,81%. Enquanto isso, a previsão para a inflação nos preços administrados e no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) também sofreram alterações, refletindo a dinâmica econômica em diferentes segmentos.
No que diz respeito a 2025, a pesquisa indica um leve aumento na previsão para a inflação medida pelo IPCA, passando de 3,51% para 3,52%, ainda mantendo-se dentro da meta estabelecida de 3,00%. As projeções para os preços administrados em 2025 permanecem estáveis, enquanto a expectativa para a inflação medida pelo IGP-M registra uma diminuição de 3,83% para 3,81%.
No contexto do Produto Interno Bruto (PIB), as instituições financeiras revisaram para cima a estimativa de crescimento para 2024, elevando-a de 1,60% para 1,68%, enquanto para 2025, a projeção permanece inalterada em 2,00%. O Banco Central, por sua vez, estima um crescimento de 1,7% em 2024, conforme o Relatório Trimestral de Inflação de dezembro.
Quanto à taxa básica de juros (Selic), a estimativa para o final de 2024 permanece em 9,00%, indicando uma expectativa de redução de 2,25 pontos percentuais até o final do ano, considerando a taxa atual de 11,25%. Para 2025, a projeção para a taxa Selic é de 8,50%.
No cenário cambial, a previsão para a taxa de câmbio em 2024 aumentou para R$ 4,93 por dólar, enquanto para 2025 permanece em R$ 5,00 por dólar. As projeções para o superávit comercial em 2024 foram ajustadas para US$ 80,00 bilhões, refletindo otimismo em relação às exportações. Já a estimativa para o déficit em conta corrente em 2024 é de US$ 36,00 bilhões.
Para 2025, as projeções indicam um superávit comercial de US$ 70,00 bilhões, enquanto o déficit em conta corrente é estimado em US$ 40,00 bilhões. A previsão para o investimento direto em 2025 aumentou para US$ 75,00 bilhões, demonstrando confiança nos fluxos de capital estrangeiro.
As análises são provenientes da Agência CMA.
Fonte: Portal do Agronegócio
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