Publicado em: 26/07/2013 às 10:50hs
Para José Augusto de Castro, presidente da entidade, "este ano será um ponto fora da curva para o comércio exterior brasileiro".
O déficit previsto se dá em função das vendas de petróleo, que recuaram em 45% no primeiro semestre de 2013 ante o mesmo período de 2012, e de derivados de petróleo, que encolheram 33% na mesma comparação. Já as commodities, que representam 70% das exportações brasileiras, mostram queda de preços, mas não de volume demandado do exterior.
"O saldo negativo no ano se deve a fatores internos e não externos. Se confirmado, será o primeiro desde 2000. Basta a Petrobras reverter sua balança que o Brasil volta a ter superávit em 2014", afirmou Castro, durante encontro sobre comércio exterior ontem em São Paulo.
Enquanto prevê a manutenção da dinâmica interna, Castro acredita que o setor externo pode ajudar a balança comercial do país. A exceção é a diminuição das compras argentinas de manufaturas brasileiras. "O câmbio, se for mantido o patamar atual, de R$ 2,20, também vai ajudar o Brasil a ter saldo positivo. As exportações de commodities dependem basicamente da China, que desacelera, mas segue demandando. Os Estados Unidos, se crescerem o esperado, vão importar mais do Brasil", disse.
Fonte: Canal do Produtor
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