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OCDE: Corrupção dificulta comércio no Brasil, mostra estudo

Corrupção é um dos maiores problemas que elevam o custo das exportações e das importações no Brasil, de acordo com estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)


Publicado em: 06/05/2013 às 09:20hs

OCDE: Corrupção dificulta comércio no Brasil, mostra estudo

Apresentado nesta sexta-feira (03/05) na Organização Mundial do Comércio (OMC), o trabalho mostra que as questões que mais devem ser atacadas para aumentar o fluxo de trocas bilaterais e reduzir os custos do comércio exterior são formalidades burocráticas, corrupção, e publicação de informações envolvendo exportação e importação.

Definição - Entidade que reúne os países ricos, a OCDE usa o termo falta de ''governança e imparcialidade'' para definir corrupção. O problema no Brasil, contudo, é menor do que em outros países latino-americanos.

 Simplificação  - Levando em conta 12 indicadores sobre facilitação de comércio, a OCDE  avalia que o Brasil poderia ser bastante beneficiado em termos de volume de trocas e de redução de custo dos negócios com simplificação de taxas e documentos e maior informatização das aduanas.

 Desempenho  - Mesmo com seus problemas, o desempenho do Brasil é melhor do que a média de países da América Latina e Caribe em quase todas as áreas envolvendo facilitação de comércio. No entanto, o desempenho do país fica abaixo da média da América Latina no caso de cooperação entre as agências governamentais nas fronteiras internas, entre os Estados no Brasil, que assim complicam também o comercio exterior.

 Medidas de facilitação  - O estudo apresentado na OMC procura mostrar que medidas de facilitação de comércio - remoção de burocracia, obstáculos de infraestrutura e de ineficiências no trânsito de mercadorias, especialmente nas alfândegas - poderiam beneficiar os países como exportadores e como importadores.

 Acordo globa l - Para a OCDE, um acordo global para cortar os entraves burocráticos, que permita reduzir em 1% o custo global de exportações e importações, poderia resultar em benefício de US$ 40 bilhões para os países, a maior parte para nações em desenvolvimento.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR

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