Publicado em: 24/06/2013 às 09:20hs
Com números consolidados de janeiro a maio, o agronegócio estadual se mostra responsável por 98,2% de tudo que foi comercializado pela pauta no acumulado dos cinco primeiro meses de 2013.
De uma receita global de US$ 7,01 bilhões em exportações, US$ 6,88 bilhões foram originados com as vendas de produtos do agronegócio. De todo volume embarcado soja e milho juntos, representaram mais de 82%. Ao acrescentar o complexo carnes, são mais 10% em favor do saldo do agronegócio.
A variação anual do saldo mato-grossense de vendas do agronegócio, comparação com igual acumulado do ano passado, mostra que os negócios evoluíram acima do registrado na média nacional. No Brasil, as exportações cresceram 10%, de US$ 36,70 bilhões para US$ 40,39 bilhões. No Estado, o acumulado passou de US$ 5,82 bilhões para US$ 6,88 bilhões, avanço de 18,1%.
Conforme dados do levantamento mensal elaborado pela Assessoria Econômica da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), da pauta do agronegócio, apenas o milho e o complexo carnes (aves, suínos e bovinos) apresentam performance superiores às registradas de janeiro a maio do ano passado, no caso.
O milho atingiu receita inédita de US$ 1,24 bilhão, crescimento de 621,34% acima do acumulado em igual período de 2012, US$ 172,77 milhões. Em volume embarcado, a expansão anual foi de 573,50%.
O complexo carne traz como destaque a movimentação dos cortes bovinos que seguem com resultados positivos em cifras e quantum físico (toneladas embarcadas). Até maio deste ano foram faturados US$ 423,41 milhões, cifras 28,8% acima dos US$ 328,74 milhões consolidados em igual momento do ano passado. Em toneladas o crescimento foi de 33,20%. O complexo todo revela expansão de 27,39% em cifras e de 25,92% em volume físico, único item da pauta a registrar ganho em moeda e toneladas, o que indica valorização do preço internacional e incremento da demanda. No período, o segmento faturou US$ 650,58 milhões ante US$ 510,68 milhões.
O complexo soja (grão, farelo e óleo) - carro-chefe da pauta estadual - encolheu a participação neste ano, ao passar de 81,1% no acumulado de janeiro a maio do ano passado para 65,97%. Todos esses subprodutos da oleaginosa apresentam evoluções inferiores ao ano passado, como destaca o levantamento da Fiemt. O complexo exibe reduções de receita e volume embarcado, -3,20% e -10,70%, respectivamente. Os negócios passaram de US$ 4,78 bilhões para US$ 4,63 bilhões. O pior resultado é observado no óleo, cuja receita reduziu 57,30% e os embarques 54,83%.
Fonte: Diário de Cuiabá
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