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MT continua em 2º nos envios do agronegócio

As exportações matogrossenses do agronegócio registraram aumento e atingiram a receita de US$ 11,5 bilhões de janeiro a outubro desse ano


Publicado em: 13/11/2012 às 19:00hs

MT continua em 2º nos envios do agronegócio

O valor representa alta de 26,6% se comparado ao mesmo período de 2011 (US$ 9 bilhões). O resultado manteve o Estado no segundo lugar no ranking brasileiro dos maiores exportadores no acumulado de dez meses. Em primeiro lugar segue São Paulo com US$ 16,7 bilhões, seguido por Mato Grosso (US$ 11,5 bilhões), Paraná (US$ 11,1 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 9,5 bilhões) e Minas Gerais US$ 6,4 bilhões. Mais uma vez as exportações do complexo soja no acumulado do ano (7,8 bilhões) puxaram os embarques e significam 68,2% do total da receita estadual, sendo a soja em grãos responsável por 47,3% (US$ 5,453 bilhões). Os dados são do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgados na  segunda-feira  (12).

Ainda conforme o Mapa, em dez meses os produtos com mais representatividade nos embarques foram  respectivamente: complexo soja com um volume de US$ 7,866 bilhões, o milho com US$ 1,536 bilhão, seguido da carne com R$1,109 bilhão e o algodão, US$ 804 milhões. Apesar da a soja ser o carrochefe no acumulado até o mês passado, o grande destaque foi o algodão com alta de 66% nas comercializações do período, totalizando US$ 804 milhões contra US$ 484 milhões em 2011.

Conforme o diretor financeiro da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Nelson Piccoli, o aumento na receita dos embarques é reflexo da boa safra em 2012, porém também se deve à queda na produção em Estados do Sul do País e no mundo. “Esse cenário é possível graças ao bom desempenho da soja e do milho mato-grossense, porém os problemas climáticos vivenciado no mundo em no sul do Brasil também contribuíram”, avaliou.

Para o coordenador da comissão de Gestão da Produção da Associação dos Produtores de Soja e Milho em Mato Grosso (Aprosoja), Naildo Lopes, o milho deve ser destaque nos próximos meses, uma vez que os preços estão em um bom patamar e os problemas nos portos e estradas seguraram as exportações. “A queda se deve principalmente aos problemas vivenciados no último mês, com greves e paralisações”, conclui.

Fonte: Folha do Estado

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