Quantidade de produtos importados reduziu, entretanto, 4,22% no período. Foram 628,090 mil toneladas adquiridas nos 3 primeiros meses de 2011, contra 601,540 mil (t) este ano. Em relação a fevereiro (US$ 89,132 milhões), houve aumento de 28,19% nas importações realizadas em março, de US$ 114,260 milhões, quando foram adquiridas 182,918 mil (t) de produtos pelo Estado.

No comparativo com março do ano passado, quando somou US$ 92,589 milhões, a variação chegou a 23,4%, com incremento de 3,74% na quantidade de produtos importados, equivalente a 189,773 mil (t) naquele mês. Em todo país, o saldo das importações no 1º trimestre correspondeu a US$ 52,642 bilhões, 9,47% acima do registrado em igual período do ano passado, de US$ 48,087 bilhões.

Pelo Estado, os principais produtos importados foram cloreto de potássio (US$ 101,912 milhões), ureia (US$ 70,387 milhões), sulfato de amônia (US$ 34,326 milhões), superfosfato (US$ 17,743 milhões), adubos ou fertilizantes (US$ 23,528 milhões), tubos de plástico (US$ 4,557 milhões), máquinas e aparelhos para preparo de carnes (US$ 4,251 milhões). Em todo país, lideraram as importações de petróleo (US$ 2,960 bilhões), automóveis
(US$ 1,542 bilhão), óleo diesel (US$ 1,392 bilhão) e gás natural (US$ 688,043 milhões).

Aquisição de adubos responderam pela maior parte das aquisições no mercado internacional, favorecida principalmente pela valorização da soja e algodão, segundo análise do diretor presidente do Porto Seco de Cuiabá, Francisco Antônio de Almeida. “A (cotação da) moeda (norte-americana) está flutuando e o produtor está mais capitalizado, então fica bom para investir na produção”. Acrescenta que o aumento da área plantada com soja e milho também foi decisivo na participação dos adubos entre os produtos mais importados pelo Estado.