Publicado em: 07/08/2013 às 20:00hs
O resultado, influenciado principalmente pela queda nos grupos Transportes e Alimentação, veio após alta de 0,26% em junho. No ano, o indicador acumulou alta de 3,18%. Em 12 meses, o avanço é de 6,27%, abaixo, portanto, do teto (6,50%) da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC). Em junho, o acumulado em 12 meses tinha atingido 6,70%, taxa mais alta desde outubro de 2011, quando esteve em 6,97%.
Acima da média - A inflação de julho ficou acima da média apurada pelo Valor Data junto a 15 consultorias e instituições financeiras, que indicava estabilidade no indicador. O intervalo das estimativas ficou entre queda de 0,02% e alta de 0,05%.
Grupos - Dos nove grupos que compõem o IPCA, Alimentação e bebidas saíram de 0,04% de alta em junho para queda de 0,33% um mês depois. O mesmo ocorreu com Transportes (0,14% para -0,66%).
Deflação - A deflação em alimentos foi a primeira desde julho de 2011, quando houve recuo de 0,34%. Dos itens com queda nos preços no sétimo mês deste ano, apareceram tomate (-27,25%), cebola (-10,9%), cenoura (-5,04%), feijão carioca (-4,96%) e batata inglesa (-4,87%). Na outra ponta, com aumento, ficaram feijão preto e leite longa vida, com elevação de mais de 5% cada, e cerveja (2,86%).
Inflação - O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, a lém do município de Goiânia e de Brasília.
INPC - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve deflação de 0,13% em julho, depois da alta de 0,28% em junho. Em julho de 2012, o indicador marcou avanço de 0,43%. No ano, o indicador subiu 3,17%. No acumulado em 12 meses até julho, o INPC apresentou elevação de 6,38%, após os 6,97% nos 12 meses imediatamente anteriores. O INPC é calculado a partir dos preços apurados nas mesmas 11 capitais do IPCA, mas para famílias com renda de um a cinco salários mínimos.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR
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