Assim, para uma inflação de 404,83% (índice que toma como base o IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas), o frango registra valorização nominal de 388,33%. Portanto, fechou o primeiro mês de 2013 a apenas 16,5 pontos percentuais do IGP-DI.

Essa é a menor diferença registrada nos 223 meses de existência do real e faz com que, também pela primeira vez e pelo segundo mês consecutivo, a remuneração recebida pelo frango vivo apresente evolução superior à do milho que, um ano atrás, por exemplo, registrava evolução 55% maior que a do frango. Agora é o frango que supera (com um ganho de 12%) a evolução registrada pelo milho.

Já o ovo continua à distância de tudo – da inflação, do frango e do milho. Fechou janeiro de 2013 com variação mínima em relação ao mês anterior, mas seu preço médio no mês não foi muito diferente daquele registrado entre julho e agosto do ano passado.

Em quase dezoito anos e meio acumula uma valorização nominal de 182%, ou seja, encontra-se 223 pontos percentuais aquém do IGP-DI acumulado nesse período. Se tivesse, como aconteceu com o frango, acompanhado mais de perto a inflação vinda desde 1994, teria alcançado no mês passado valor em torno dos R$90,00/caixa. No mercado real a média do mês não chegou a R$55,00/caixa.