Publicado em: 08/08/2013 às 09:10hs
Segundo o superintendente-adjunto de inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), Salomão Quadros, o comportamento desses dois itens, os de maior peso na inflação atacadista, também gerou deflação de 0,02% nos preços das matérias-primas brutas agropecuárias no atacado.
Longo prazo - Apesar disso, afirma Quadros, esse cenário favorável não elimina fatores de preocupação em horizonte de longo prazo, como interrupção de deflação de alimentos no varejo, possível impacto cambial nos preços e a trajetória ascendente nos preços de serviços ao consumidor.
Alta - Em julho, a soja em grão, produto agropecuário de maior peso na formação da inflação atacadista, teve alta de 1,15% - quase dez vezes inferior à apurada em junho. As boas notícias nas safras americana e brasileira de soja levaram a ambiente de oferta favorável, o que ajudou a derrubar o preço. O aumento de oferta do milho em grão permitiu a queda de 6,23% do produto, o que contribuiu para a deflação nas matérias-primas brutas atacadistas. No caso do minério de ferro, a deflação se intensificou no período (de -1,50% para -4,16%) e Quadros lembrou que a inflação do produto acompanha as oscilações no mercado internacional.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR
◄ Leia outras notícias