Brasil

Exportação das cooperativas foi recorde em 2011

As exportações das cooperativas brasileiras renderam US$ 6,1 bilhões em 2011, valor que representou um novo recorde histórico para o segmento, com crescimento de 39,8% sobre as vendas externas de 2010 (US$ 4,4 bilhões)


Publicado em: 19/01/2012 às 09:30hs

Exportação das cooperativas foi recorde em 2011

Estão na lista dos principais produtos comercializados açúcar refinado, café em grãos, soja em grãos, açúcar em bruto, pedaços e miudezas comestíveis de frango, etanol, farelo de soja e trigo. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Desempenho - O desempenho do ano passado superou as expectativas. Ao fim do primeiro semestre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estimava vendas totais de até US$ 5 bilhões para o ano. As importações desse segmento somaram US$ 355 milhões, maior valor desde 2008, quando foram comprados no mercado internacional o equivalente a US$ 558 milhões. O aumento sobre 2010 foi de quase 30%.

 Superávit  - Com isso, o superávit da balança comercial das cooperativas foi de US$ 5,8 bilhões, alta de 40% em relação ao ano anterior. Um total de 133 cooperativas fizeram operações de comércio exterior, para 188 países. Em 2010, 150 sociedades venderam para 138 nações.

 Países compradores  - Na relação dos principais compradores dos produtos das cooperativas, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar, com US$ 739,2 milhões, representando 12% do total exportado no ano. A China ocupou a segunda colocação, quase empatada com os EUA, com US$ 736,1 milhões, 11,9% do total exportado. Em terceiro lugar ficaram os Emirados Árabes Unidos, com US$ 526,3 milhões; e em quarto lugar veio a Alemanha, com US$ 441,5 milhões. Até o primeiro semestre de 2011, a China liderava as compras, seguida de Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos.

 Produtos diversificados  - A diversificação de produtos exportados para um número cada vez maior de países é, de acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, muito bem vinda. "Na exportação as cooperativas têm espalhado suas vendas. Como as sociedades são novas nesse mercado, elas tentam evitar o erro de concentração e diversificam seus mercados", disse Freitas. A tendência de crescimento, de acordo com Freitas, deverá continuar. " Os preços são bons, a demanda está em alta e os produtos são saudáveis", disse.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

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