As vendas externas terminaram o primeiro quadrimestre com alta de 3,7% em volume, segundo dados preliminares da UBABEF, que representa o setor.  Os negócios perderam fôlego em relação aos três primeiros meses de 2012, quando a alta chegara a 4,4%.  A escalada da moeda americana, diz Francisco Turra, presidente da entidade, não potencializa os lucros, porque o ganho cambial não fica integralmente com os produtores brasileiros.  "Os importadores negociam condições melhores, quando veem oscilações no câmbio", explica. 

Estatísticas oficiais já indicam tendência de queda nas receitas com exportações de frango.  Por conta disso, a Ubabef tem mantido a previsão de crescimento de 2% para as exportações do setor este ano.  Os esforços para a expansão em novos mercados são intensos.  De manhã a 6a., a entidade participa da Sial China, feira de alimentos em Xangai.  O país é o sexto maior comprador de frango brasileiro.  Importou 55,7 mil toneladas de janeiro a abril.

A entidade sonha em apressar a habilitação de mais 41 frigoríficos nacionais para operar com a China.  Hoje, 25 têm sinal verde.  O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, também vai à China esta semana negociar com o governo local.