A tal ponto que a receita média diária do período (US$63,918 milhões) foi reduzida a, praticamente, dois terços do valor alcançado na semana inicial do mês (US$92,494 milhões).

Em consequência, o valor médio diário dos primeiros 15 dias úteis do mês (de um total de 20 dias úteis em novembro) sofreu nova redução. Encontra-se agora em US$69,744 milhões, um valor apenas meio por cento superior ao do mês anterior e 2,6% inferior ao registrado um ano atrás, em novembro de 2011.

Aparentemente, o maior agente desse retrocesso é a carne de frango. Pois é, entre os produtos básicos, a única carne mencionada pela SECEX/MDIC como um dos produtos que vêm afetando o desempenho da balança comercial no mês.

Efetivamente, os dados do órgão de comércio exterior apontam que, após ter registrado embarques médios diários da ordem de 15,6 mil toneladas nos primeiros 10 dias do mês, as exportações de carne de frango da quarta semana de novembro recuaram para uma média diária de 13,6 mil toneladas. Com isso, a média diária do mês se encontra agora em 14,9 toneladas, volume que projeta para a totalidade de novembro embarques próximos mas ligeiramente inferiores a 300 mil toneladas (os resultados da semana anterior projetavam algo em torno de 312 mil toneladas).

Essa moeda, no entanto, também tem uma outra face: a da recuperação do preço médio do produto. Assim, enquanto no fechamento anterior o valor médio havia recuado para menos de US$2 mil/t, no fechamento atual ele se encontra em US$2.024,19/t, situando-se praticamente no mesmo nível do mês anterior (US$2.028,41/t em outubro passado) e permanecendo apenas 0,66% aquém do valor médio de um ano atrás (US$2.037,66 em novembro de 2011).

Os dados, nunca é demais repetir, referem-se apenas à carne de frango in natura.