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CHINA: Governo anuncia meta de 7,5% para PIB em 2013, com inflação de 3,5%

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, anunciou ontem terça-feira (05/03) que o governo está comprometido a alcançar uma meta de crescimento econômico em torno de 7,5% neste ano, a mesma que foi estabelecida para o ano passado


Publicado em: 06/03/2013 às 11:10hs

CHINA: Governo anuncia meta de 7,5% para PIB em 2013, com inflação de 3,5%

Até 2011, a meta anual de expansão econômica do país - largamente simbólica - girou em torno de 8% por sete anos consecutivos. Na realidade, o crescimento do PIB chinês costuma superar as metas estabelecidas pelo governo - no ano passado, a expansão foi de 7,8%.

Preço ao consumidor
- Em sua última apresentação de metas econômicas como primeiro-ministro do país, diante do Congresso Nacional do Povo - encontro anual que, em 2013, marca a transição de liderança política do país -, Wen Jiabao disse que o governo espera poder conter o índice de preços ao consumidor em 3,5% neste ano, após o índice ter registrado inflação de 2,6% no ano passado - abaixo do topo da meta oficial, de 4%.

Agregado monetário - Jiabao disse também que o governo trabalha com uma meta de expansão de 13% para o agregado monetário M2, a medida mais ampla de oferta de dinheiro no país. “Neste ano, a China continuará sob considerável pressão inflacionária. Há pressões sobre os preços fundiários, do trabalho e de outros fatores de produção, bem como sobre os preços de serviços e de produtos agrícolas. Os principais países desenvolvidos estão afrouxando suas políticas monetárias, o que resulta em pressões inflacionárias que chegam do exterior, as quais não podem ser subestimadas”, disse Jiabao.

Política monetária - Por essa razão, a China continuará a perseguir uma política monetária prudente e moderada, disse o primeiro-ministro, sem perder de vista uma política fiscal ativa. “No momento atual, o papel desempenhado pelos investimentos na promoção do crescimento econômico não pode ser subestimado. O fator-chave é promover investimentos nos setores que deles necessitam, otimizando a estrutura de investimento e melhorando o desempenho e o retorno”, acrescentou o primeiro-ministro.

Fonte: Dow Jones Newswires

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