Publicado em: 20/12/2012 às 12:00hs
O interessante, aqui, é que não se pode imputar a este ou àquele produto a responsabilidade pela receita cambial menor, pois, consideradas apenas as carnes in natura (mais de 90% do total exportado), as perdas no preço médio foram mais ou menos similares – de 5% na carne de frango; de 6,4% na bovina; de 8,4% na suína; e de 7,1% na de peru.
De toda forma, por corresponder à maior parcela das carnes exportadas (pelos dados da tabela, mais de 60% do volume e 45% da receita cambial), a de frango acabou ocasionando o retrocesso da receita cambial global, porquanto neste ano apenas repetiu o volume embarcado nos mesmos 11 meses de 2011 (ou seja, a expansão foi igual a “zero”), sendo a única a registrar evolução negativa da receita tanto com o produto in natura como com os industrializados (a outra exceção foram os industrializados de carne de peru, mas a queda registrada não influenciou a receita total).
Apesar da quase estagnação na receita, as carnes aumentaram ligeiramente sua participação nas exportações globais brasileiras, respondendo por cerca de 6,5% da receita cambial de US$222,8 bi acumulada no período. Nesse percentual, a participação do frango ficou em quase 3%. E consideradas apenas as exportações do agronegócio, as carnes foram responsáveis por mais de 16% da receita cambial obtida.
Fonte: Avisite
◄ Leia outras notícias